São comuns os casos de crimes cometidos por ex-policiais expulsos ou desligados da corporação por mau comportamento. Eles se utilizam do treinamento, dos conhecimentos e das amizades da corporação para cometer crimes sem correr riscos de serem apanhados.
Muitos dos ex-policiais desligados por má conduta se dedicam a atividades criminosas e as autoridades fariam bem se os vigiassem de perto. Todos gostaríamos que a vida de crime de tais elementos terminasse ao cabo de sua expulsão ou afastamento da atividade policial, mas infelizmente não é o que acontece. E ENTÃO, O QUE FAZER COM OS CRIMINOSOS FABRICADOS PELO ESTADO? Claro que o trabalho é humanamente imenso, mas deveriam formar-se grupos de investigação e acompanhamento permanentes, e esta deve ser uma política do estado, integrada às suas demais políticas de segurança. Os grupos podem ser formados por corregedores, promotores e eventualmente membros da sociedade civil. O volume de crimes cometidos por tais elementos é gritante, de roubo de cargas a extorsão, de formação de milícias e grupos de extermínio a comércio de armas e munições, tráfico de influência, exploração de jogo, prostituição, segurança ilegal... Chega a ser inacreditável que um serviço de acompanhamento assim ainda não exista.
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