tag:blogger.com,1999:blog-13341368690250081392024-02-19T07:34:37.161-08:00Corrupção PolicialUm clipping de notícias sobre a corrupção policial, câncer que carcome nossas cidades. E ainda artigos, entrevistas, links e principalmente: proposição e divulgação de iniciativas para exterminar esta doença que mina a sociedade já em sua base.Markos4http://www.blogger.com/profile/11914575744876636787noreply@blogger.comBlogger108125tag:blogger.com,1999:blog-1334136869025008139.post-88220136744095792662017-07-01T16:28:00.003-07:002017-07-01T16:31:59.387-07:00Operação Calabar atinge o Batalhão mais corrupto do Brasil (7º BPM - T<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-yL0oCxT4OS29EKiFZXCYhFp0nWybHScoRsF7WEX1ej5jLA6SioBKaK-mtorQZoRyeny9A9U4KG1B_dCgBMHO552p9USSKUVUvJTJjjjFdgjKcG401VlUVp0oafGA2WIqkrtufoayNdpr/s1600/batalhao_mais_corrupto_do_brasil.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="548" data-original-width="777" height="281" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-yL0oCxT4OS29EKiFZXCYhFp0nWybHScoRsF7WEX1ej5jLA6SioBKaK-mtorQZoRyeny9A9U4KG1B_dCgBMHO552p9USSKUVUvJTJjjjFdgjKcG401VlUVp0oafGA2WIqkrtufoayNdpr/s400/batalhao_mais_corrupto_do_brasil.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">RIO
- Uma operação da Divisão de Homicídios cumpre na manhã desta quinta-feira 96
mandados de prisão contra policiais militares acusados de receber propina do
tráfico de drogas em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. Segundo a
Polícia Civil, essa é a maior operação de combate à corrupção policial já feita
no Estado do Rio. A operação aconteceu <a href="https://oglobo.globo.com/rio/delacao-premiada-resulta-na-maior-acao-contra-policiais-corruptos-no-rio-21533719"><span style="color: #4a90e2;">após delação premiada de um homem preso em fevereiro de
2016</span></a>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">A
Justiça também ordenou a prisão de traficantes. Segundo a Polícia Civil, até as
12h45m,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">54
mandados de prisão contra PMs e 22 contra traficantes haviam sido cumpridos. A
ação foi batizada de Calabar — em alusão a Domingos Fernandes Calabar,
considerado o maior traidor da História brasileira. A ação tem a colaboração do
Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério
Público estadual.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;"><a href="http://acervo.oglobo.globo.com/frases/a-policia-foi-criada-para-ser-corrupta-9450813"><span style="color: #4a90e2;">Acervo O GLOBO: "A polícia foi criada para ser
corrupta"</span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">As
equipes estão em bairros de Niterói, na Região Metropolitana, e também da Zona
Oeste do Rio. No Ingá, em Niterói, agentes estiveram no prédio do cabo Fernando
Cataldo Côrtez, um dos suspeitos de integrar o esquema. Segundo a Polícia
Civil, já há PMs presos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Em
São Gonçalo, a movimentação no 7º BPM (São Gonçalo) era intensa na manhã desta
quinta-feira. A todo instante chegava um carros de várias unidades da Polícia
Civil e também veículos da Polícia Militar, muitas delas em precário estado de
conservação. Dois veículos da polícia militar deixaram o batalhão com PMs
presos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">A
movimentação atraiu atenção de moradores próximos da unidade da PM. Eram
pessoas que se mostravam indignadas com as notícias sobre o envolvimento de
policiais com traficantes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">—
Isso é uma vergonha. Vender armas para bandidos é uma safadeza. Receber
dinheiro do tráfico é uma nojeira. Mas devemos parabenizar os PMs honestos.
Adoro a polícia militar. Mas enquanto Facebook vendo corrupto não for mandado
embora não vai ter jeito. Os deputados estaduais e vereadores de São Gonçalo
também são culpados — afirmou o aposentado Rosemberg do Santos Perez, de 59
anos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">A
mesma indignação foi compartilhada pelo também aposentado Valmir trindade, de
70 anos:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">—
Em poucas palavras, esse é o nosso Brasil. E nós que somos brasileiros temos
que aturar isso aí. Colocam corruptos para tomar conta da gente. Não dá. Também
somos culpados por eleger pessoas desonestas. Mas somos enganados. Eles se
mostram bonzinhos, mas fazem tudo de errado às escondidas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="background: white; font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">A todo instante passavam motociclistas e motoristas
gritando em frente ao Batalhão. Eles chamava os PMs de ladrões e bandidos de
farda, além de outros xingamentos.</span><span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;"><br />
<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br />
<!--[endif]--><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<b><span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">GRUPO MOVIMENTAVA CERCA DE R$ 1 MILHÃO POR MÊS</span></b><span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">O
esquema movimentava cerca de R$ 1 milhão por mês. Todos os agentes alvos da
operação são praças e foram lotados no 7º BPM (São Gonçalo) entre 2014 e 2016.
A quantidade de policiais acusados de corrupção representa cerca de 15% do
efetivo da unidade, composta por pouco mais de 700 homens. De acordo com a
investigação, semanalmente os agentes recebiam cerca de R$ 250 mil de propina
do tráfico.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Na
ocasião da prisão do delator, por agentes da Delegacia de Homicídios de Niterói
e São Gonçalo (DHNSG), ele foi flagrado com três armas de fogo e dinheiro em
espécie. Ele era apontado como uma espécie de "gerente da propina" do
tráfico do município, responsável por centralizar o transporte do dinheiro e o
pagamento a diferentes grupos de policiais. A partir de então, ele aceitou
fazer delação premiada, colaborando com os agentes em troca de uma diminuição
de sua pena.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Numa
série de depoimentos prestados na especializada, ele esmiuçou como era o
esquema de distribuição de propina do tráfico entre os PMs do 7º BPM (São
Gonçalo), apontou os nomes de 96 agentes que recebiam valores semanalmente e
entregou uma lista de números de telefones utilizados por policiais e por
traficantes responsáveis pelos pagamentos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Segundo
o relato do colaborador, o tráfico distribuía cerca de R$ 250 mil semanalmente
entre PMs que trabalhavam nos Grupos de Ação Tática (GATs), na P-2 (Serviço
Reservado) do batalhão, em Destacamentos de Policiamento Ostensivo (DPOs) nos
bairros do Salgueiro, de Santa Luzia, de Santa Izabel, do Jockey, do Jardim
Catarina, e as ocupações dos morros da Coruja e do Alto dos Mineiros. A entrega
do dinheiro era feita, geralmente, nas noites de sábado. Em troca do pagamento,
os policiais deveriam evitar operações em 44 favelas de São Gonçalo dominadas
pela maior facção do Rio no município. A divisão era feita de acordo com a
lotação dos policiais e com o perigo que esses agentes representavam para a
facção. Por exemplo: cada GAT — grupos de agentes responsáveis por incursões em
favelas — recebia R$ 20 mil por semana; já PMs baseados em cada um dos DPOs
recebiam R$ 7,5 mil. dinheiro da propina era entregue para Daniel Soares
e Renato Amarelo. Eles repassavam as quantias para os policiais militares.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Segundo
a delação do colaborador, o chamado "arrego" era pago por traficantes
do Complexo do Anaia, Jardim Miriambi, Caixa d´água, Tronco, Dita, Complexo da
Alma, Favela 590, Candoza, Buraco Quente, Três Campos, Favela do Pica- Pau,
Baixadinha, Boca da 39 (Bairro Jardim catarina), Carobinha, Mangueirinha, Novo
México, Risca Faca, entre outras da região de Niterói e São Gonçalo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<b><span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">QUEBRA DE SIGILO TELEFÔNICO</span></b><span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Com
base nos relatos do colaborador, a Justiça decretou a quebra de sigilo
telefônico dos policiais. A partir do monitoramento das linhas, os agentes
descobriram que os agentes e os traficantes usavam celulares "buchas"
— aparelhos utilizados somente para atividades ilícitas, para dificultar o
rastreamento. Todas as ligações telefônicas foram periciadas para verificar se
o padrão de voz de pessoas que utilizaram celulares “buchas” coincidia com o
dos policiais militares.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="background: white; font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Ao longo das investigações, os agentes descobriram
que, mesmo após a prisão do colaborador, os valores continuaram a ser pagos. O
posto de "gerente da propina" passou a ser ocupado por Daniel Soares,
que foi preso ao longo do monitoramento, em abril de 2016 </span><span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">com R$ 9,5 mil num carro.
Daniel não aceitou colaborar com as investigações.<span style="background: white;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Outra
prisão em flagrante realizada pelos agentes da DHNSG durante as investigações
foi a do cabo Marcelo Bento Vindile. Ele foi flagrado à paisana num carro, em
abril de 2016, com outros três homens, R$ 2,2 mil reais em espécie, duas armas
e pinos de cocaína.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Os
PMs acusados vão responder por organização criminosa e corrupção passiva.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;"><br />
<br />
<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br />
<!--[endif]--><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<b><span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Veja a lista de PMs que são alvo da operação:</span></b><span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Adriano
Cavalcanti da Costa, CB Adriano<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Aguinaldo
Cardoso dos Santos<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Allan
Mac Cormick Rosas<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Alessandro
Costa de Assis, SGT Assis<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Alessandro
da Silva Souza, SD Alessandro<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Alexa
Dias Cordeiro<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Alexandre
José Figueiredo Pimentel Júnior, SD A. Pimentel<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Alex
Sandro Ernesto Barros<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Anderson
do Nascimento da Silva<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Anderson
Teixeira Pereira<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">André
Chagas da Silva<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Andre
da Silva Aleixo, SGT Aleixo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">André
Luiz de Oliveira Sodré, SGT Sobrancelhudo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">André
Tavares Casaca de Souza<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">André
Willians Sarmento da Silva, Wilian Bichão<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Antonio
Cláudio Quintanilha Medeiros, SD Quintanilha<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Antonio
da Silva Mendes Júnio, Júnio Preá<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Carlos
Alberto Pereira da Silva Júnior, SD Silva Júnio<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Carlos
Eduardo Caetano de Oliveira Pinto, SGT Caetano<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Carlos
Eduardo Correa de Sá, SGT Correa<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Carlos
Eduardo Medina da Silva, SGT Medina<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Carlos
Henrique da Silva Oliveira, Subtenente Oliveira ou Charuto<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Carlos
Orlando Franco Matos<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Carlos
Magno Vilaça de Carvalho, SGT Vilaça<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Carlos
Roberto Soares Nunes Júnior, SD Nunes<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Carlos
Vinícius Amaro de Freitas, CB Vinícius<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Cauê
Soares de Souza, SD Cauê<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Charles
Terechow, SGT Charles<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Claudio
Filipe Dias Guedes, SD Guedes<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Cristian
Barbosa, Sub Cristian<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Cristiano
Lopes Cardoso dos Santos<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Dilmar
Correa de Souza Júnior, SGT Júnior<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Dominique
Alves de Oliveira, SD Dominique<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Douglas
Vianna Costa, SD Vianna<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Edinei
de Oliveira Braga, SGT Braga<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Eduardo
Augusto Fernando de Souza, SGT Souza ou Souzinha<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Fabiano
Moraes de Souza, M. Souza<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Fabiano
Rosa Lima, SGT Lima<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Fabiano
Santos de Souza<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Fábio
de Matos Silveira, SGT Matos<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Fábio
Ribeiro da Silva<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Felipe
Venturini Pereira, Venturini<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Fernando
Cataldo Cortes, Cabo Cortes<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Fernando
Pinto de Souza, SGT Fernando<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Fernando
Vieira Barcelos, SGT Barcellos<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Fredson
do Nascimento Pereira<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Hugo
Scarpa de Lucena, Scarpa<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Jonhye
Soares Labre Vieira<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">José
Fernando Gonçalves de Faria Júnior, SGT Gonçalves<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">José
Edilson Sousa<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">José
Ricardo de Melo Alves, SGT José<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">José
Ronaldo de Sá Júnior, SGT Sá<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Josinaldo
Vieira do Nascimento, SGT Nascimento<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Júlio
César de Mattos Harduim, Harduim<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Kalter
da Silva Paixão, SD Paixão<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Leandro
Costa Caldas, Cabo Caldas<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Leandro
Firmino Silva da Cruz, CB Firmino<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Leandro
Mezavila Melo, Cabo Mezavila<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Leonardo
Belgui Moura, SD Belgui<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Luiz
Cláudio Martins Costa, Luiz Fofoca<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Marcelo
Bento Vidile, Vidile<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Marcelo
Gomes Santiago, SGT Santiago ou Sucuri<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Marcelo
Ribeiro Gouveia, SGT Gouveia<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Márcio
Alexandre Xerém, Xerém<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Márcio
Porto Lagoas, SGT Lagoas<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Marcos
Antonio das Chagas Capulot, SD Capulot<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Marcos
Marcelo Vieira da Silva, SGT Marcelo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Maycon
da Silva Ferreira, SGT Maycon<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Maycon
Riller Heringer de Andrade, Riller<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Mychael
Fonseca da Silva, SG Fonseca<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Nery
Oliveira da Fonseca, Oliveira<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Pablo
Martins Peçanha, Pablo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Paulo
Henrique Tenente de Freitas<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Paulo
Roberto Campos, Sub Campos<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Paulo
Roberto Miguel Marinho, Hulk<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Rafael
dos Santos Vieira, SD dos Santos<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Rafael
Gomes Bezerra de Queiroz, Cabo Rafael<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Rafael
Rodrigo Garcia Cruz, SGT Rodrigo, vulgo Tubarão<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Rafael
Silva de Moraes, SGT Rafael<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Ramon
da Costa Moraes, SD Ramon<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Ricardo
do Bonfim de Souza, SGT Bonfim<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Rodrigo
Luiz Pacheco de Paula, Cabo de Paula<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Rogério
Fernandes Rodrigues, SD Fernandes<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Roni
Siqueira Braga<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Rui
Carlos Granja da Silva, SD Rui<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Sandro
Coutinho Oliveira, SGT Coutinho<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Sergio
dos Santos Arruda, SGT Arruda<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Sérgio
Menezes de Carvalho, SGT Menezes<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Telmo
de Souza Barbosa Júnior, SD Souza Júnior<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Thiago
Marcos Barboza, SD Marcos<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Vinícius
Alves Lima, SGT Alves<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Vitor
Mury Ferreira, SD Mury<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Wainer
Teixeira Júnior, SGT Wainer<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Warnder
Costa de Souza, SGT Wander<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Wanderson
Domingues Januário, SGT Januário<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-size: 16.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Wesley
Cavalcante de Melo, CB Wesley<o:p></o:p></span></div>
Markos4http://www.blogger.com/profile/11914575744876636787noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1334136869025008139.post-45013367398995161812014-12-19T00:30:00.000-08:002014-12-19T00:30:01.456-08:00PMs de São Paulo são presos suspeitos de roubar caixas eletrônicos<h1 style="font-weight: 400; line-height: 24px; margin: 0px; padding: 16px 0px 10px; text-align: justify; width: 674.5px;">
<span style="background-color: white; color: #666666; line-height: 22px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">Três homens, sendo dois policiais militares, foram presos sob suspeita de envolvimento com uma quadrilha que explodia e roubava caixas eletrônicos, em São Paulo, na noite da última segunda-feira. A investigação, que envolveu a Corregedoria da Polícia Militar e o Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais), começou em abril. Segundo o Deic, os policiais presos monitoravam a comunicação do rádio da PM durante as ações da quadrilha e avisavam os comparsas para que fugissem antes da chegada da polícia. A quadrilha também roubava casas.</span></span></h1>
<div>
<span style="background-color: white; color: #666666; font-size: 14px; line-height: 22px;">Fonte </span><span style="color: #666666;"><span style="font-size: 14px; line-height: 22px;"><a href="http://portal.tododia.uol.com.br/">http://portal.tododia.uol.com.br/</a></span></span></div>
Markos4http://www.blogger.com/profile/11914575744876636787noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1334136869025008139.post-61696088424001840822014-12-17T10:24:00.001-08:002014-12-17T10:28:15.866-08:00Levantamento do GLOBO mostra que soldados e sargentos da PM têm carrões de até R$ 102 mil <div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; box-sizing: border-box; line-height: 16px; text-align: justify; text-rendering: optimizelegibility;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">RIO — Se fosse usada como parâmetro para avaliar a remuneração na Polícia Militar, a frota particular estacionada em pátios ou nos arredores de batalhões colocaria em xeque a retórica dos baixos salários. Isso porque não faltam veículos caros — alguns de luxo, com valor de mercado em torno de R$ 100 mil — em nome de sargentos e até mesmo de soldados. O GLOBO visitou, ao longo de uma semana, unidades da PM no Centro e em bairros das zonas Sul, Norte e Oeste, e checou a propriedade de vários carros. O levantamento foi passado à Secretaria estadual de Segurança, que, este ano, abriu sindicâncias para apurar o patrimônio de cerca de cem policiais.</span></div>
<div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; box-sizing: border-box; line-height: 16px; text-align: justify; text-rendering: optimizelegibility;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Com salários de R$ 2,3 mil e R$ 4 mil, respectivamente, soldados e sargentos podem ser vistos dirigindo modelos que custam até 43 vezes o valor de seus vencimentos, como os utilitários Hyundai Santa Fé e Honda CR-V EXL e as caminhonetes Amarok CD High e Nissan Frontier, com tração 4x4. Veículos assim costumam parar em frente aos batalhões de Botafogo, Bangu e, principalmente, Rocha Miranda.</span></div>
<div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; box-sizing: border-box; line-height: 16px; text-align: justify; text-rendering: optimizelegibility;">
<strong style="-webkit-font-smoothing: antialiased; box-sizing: border-box; text-rendering: optimizelegibility;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">UMA MÁQUINA QUE VALE MAIS R$ 100 MIL</span></strong></div>
<div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; box-sizing: border-box; line-height: 16px; text-align: justify; text-rendering: optimizelegibility;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É no 9º BPM (Rocha Miranda) que está lotado um sargento proprietário de um Hyundai Azera 3.0 V6 ano 2013. O carrão, de acordo com a tabela da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) custa pelo menos R$ 102 mil. Na madrugada do último dia 20, um outro sargento do mesmo batalhão invadiu, de arma em punho, um depósito da Secretaria municipal de Ordem Pública para recuperar sua picape Toyota Hilux ano 2006, que havia sido rebocada. O veículo está avaliado em aproximadamente R$ 62 mil.</span></div>
<div class="foto" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; box-sizing: border-box; line-height: 16px; margin: 0px 320px 20px 240px; max-width: 700px; text-rendering: optimizelegibility;">
<br />
<br />
<br />
<figure style="-webkit-font-smoothing: antialiased; box-sizing: border-box; margin: 0px; text-rendering: optimizelegibility;"><img src="http://og.infg.com.br/in/14843549-ee8-cca/FT1086A/420/carrao-sargento-pm-rocha-miranda.jpg" height="420" itemprop="image" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: border-box; display: block; height: auto; margin: 0px auto; max-width: 700px; text-align: justify; text-rendering: optimizelegibility; vertical-align: middle; width: 700px;" width="700" /><figcaption style="-webkit-font-smoothing: antialiased; box-sizing: border-box; color: #6b6b6b; line-height: 20px; text-align: justify; text-rendering: optimizelegibility;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Hyundai Azera</span></figcaption></figure></div>
<div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; box-sizing: border-box; line-height: 16px; text-align: justify; text-rendering: optimizelegibility;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O endereço que consta no registro de propriedade do Hyundai Azera fica na Rua Tacaratu, quase em frente ao 9º BPM. A casa informada no documento, contudo, não serve de moradia. O imóvel tem finalidade comercial — nele, é possível comprar cestas básicas ou alugar mesas e cadeiras para festas. Em um telefonema para a casa, um homem que atendeu a ligação questionou se o sargento estava sendo investigado pela equipe de reportagem e desligou em seguida.</span></div>
<div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; box-sizing: border-box; line-height: 16px; text-align: justify; text-rendering: optimizelegibility;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; box-sizing: border-box; line-height: 16px; text-align: justify; text-rendering: optimizelegibility;">
<strong style="-webkit-font-smoothing: antialiased; box-sizing: border-box; text-rendering: optimizelegibility;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">SEM PREOCUPAÇÃO COM MULTAS</span></strong></div>
<div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; box-sizing: border-box; line-height: 16px; text-align: justify; text-rendering: optimizelegibility;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Muitas vezes, faltam vagas na Rua Tacaratu para tantos carros de PMs. Por isso, é fácil encontrar automóveis parados em fila dupla, como aconteceu no último dia 25. Sem se preocupar com multas, um sargento do 9º BPM ocupou parte da pista para estacionar sua picape cabine dupla Mitsubishi L 200 Triton 3.2 ano 2010, avaliada em R$ 80 mil. Com um detalhe: uma carreta para transporte de motocicletas estava acoplada ao veículo.</span></div>
<div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; box-sizing: border-box; line-height: 16px; text-align: justify; text-rendering: optimizelegibility;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Como tem sido difícil estacionar em frente ao 9º BPM, alguns policiais param seus carros a aproximadamente 50 metros da entrada do batalhão, na esquina da Rua Tacaratu com a Estrada do Sapê. Ali, também no último dia 25, um soldado conseguiu parar sua SUV Hyundai Santa Fé V6, ano 2008 e com preço médio de R$ 52 mil, sob a sombra de uma amendoeira. Um colega da mesma patente não teve tanta sorte: seu Kia Cerato 2011, estimado em R$ 41 mil, ficou ao sol.</span></div>
<div class="foto" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; box-sizing: border-box; line-height: 16px; margin: 0px 320px 20px 240px; max-width: 700px; text-rendering: optimizelegibility;">
<br />
<br />
<br />
<figure style="-webkit-font-smoothing: antialiased; box-sizing: border-box; margin: 0px; text-rendering: optimizelegibility;"><img src="http://og.infg.com.br/in/14843551-821-bff/FT1086A/420/carro-luxo-pm-olaria.jpg" height="420" itemprop="image" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: border-box; display: block; height: auto; margin: 0px auto; max-width: 700px; text-align: justify; text-rendering: optimizelegibility; vertical-align: middle; width: 700px;" width="700" /><figcaption style="-webkit-font-smoothing: antialiased; box-sizing: border-box; color: #6b6b6b; line-height: 20px; text-align: justify; text-rendering: optimizelegibility;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Soldado e sua SUV</span></figcaption></figure></div>
<div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; box-sizing: border-box; line-height: 16px; text-align: justify; text-rendering: optimizelegibility;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Já um soldado do 16º BPM (Bangu) não precisa procurar vaga na rua: ele costuma parar sua Renault Duster 16 D, fabricada este ano e com valor de mercado entre R$ 49 mil e R$ 62 mil (segundo a Fipe), no estacionamento interno do batalhão. Em setembro, a unidade foi um dos alvos da Operação Amigos S.A., que, deflagrada pela Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública e pelo Ministério Público estadual, levou à prisão 26 policiais, incluindo seis oficiais.</span></div>
<div class="foto" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; box-sizing: border-box; line-height: 16px; margin: 0px 320px 20px 240px; max-width: 700px; text-rendering: optimizelegibility;">
<br />
<br />
<br />
<figure style="-webkit-font-smoothing: antialiased; box-sizing: border-box; margin: 0px; text-rendering: optimizelegibility;"><img src="http://og.infg.com.br/in/14843558-d62-6f0/FT1086A/420/picape-soldado-pm-bangu.jpg" height="420" itemprop="image" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: border-box; display: block; height: auto; margin: 0px auto; max-width: 700px; text-align: justify; text-rendering: optimizelegibility; vertical-align: middle; width: 700px;" width="700" /><figcaption style="-webkit-font-smoothing: antialiased; box-sizing: border-box; color: #6b6b6b; line-height: 20px; text-align: justify; text-rendering: optimizelegibility;"><br /></figcaption></figure></div>
<div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; box-sizing: border-box; line-height: 16px; text-align: justify; text-rendering: optimizelegibility;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No 16º BPM, o gosto por carrões não parece ser algo limitado a praças e sargentos. Investigações revelaram que, poucas semanas antes da realização da Amigos S.A., um major trocou um Citröen Pallas avaliado em R$ 65 mil por uma picape Dodge Journey que custou R$ 120 mil. Hoje, três meses depois da operação, veículos caros voltaram a ocupar as vagas que ficam no interior e em frente ao batalhão. Na lista de possantes, a marca Toyota figura entre as favoritas e foi a escolhida por um sargento, que dirige pelo pátio um modelo Corolla 2013 de quase R$ 70 mil.</span></div>
<div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; box-sizing: border-box; line-height: 16px; text-align: justify; text-rendering: optimizelegibility;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; box-sizing: border-box; line-height: 16px; text-align: justify; text-rendering: optimizelegibility;">
<strong style="-webkit-font-smoothing: antialiased; box-sizing: border-box; text-rendering: optimizelegibility;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">AUTOMÓVEIS EM NOME DE TERCEIROS</span></strong></div>
<div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; box-sizing: border-box; line-height: 16px; text-align: justify; text-rendering: optimizelegibility;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Dimensionar a frota de luxo dos PMs não é tarefa fácil. Os muros altos de vários batalhões dificultam a visão dos veículos parados nas áreas internas. Porém, muitos não se preocupam em esconder seu patrimônio. É o caso de um soldado do 16º BPM (Olaria), que tem vaga cativa na Rua Jorge Martins para sua SUV Honda CR-V 2008, cujo preço médio é R$ 54 mil.</span></div>
<div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; box-sizing: border-box; line-height: 16px; text-align: justify; text-rendering: optimizelegibility;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Outro obstáculo para investigadores é a grande quantidade de veículos registrados em nome de parentes, principalmente mulheres dos policiais. Um sargento do Batalhão de Choque, por exemplo, é casado com a proprietária de uma caminhonete Amarok CD 4x4 High ano 2012, avaliada em R$ 102 mil. Por sua vez, um policial do 2º BPM (Botafogo) tem o hábito de dirigir a SUV Dodge Jouney SXT 2009 da companheira. O carro está cotado em R$ 56 mil.</span></div>
<div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; box-sizing: border-box; line-height: 16px; text-align: justify; text-rendering: optimizelegibility;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, desde o início do ano, a Corregedoria-Geral Unificada (CGU) apura cerca de cem casos de suposta incompatibilidade entre salários e bens acumulados por PMs. O órgão informa que os sinais de riqueza mais comuns são justamente veículos, seguidos de imóveis. Ainda segundo a secretaria, o sargento do 16º BPM que dirige um Toyota Corolla já está sendo investigado pela CGU.</span></div>
<div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; box-sizing: border-box; line-height: 16px; text-align: justify; text-rendering: optimizelegibility;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A Polícia Militar destaca que, em cada batalhão, há uma comissão — composta pelo subcomandante, por outros três oficiais e por integrantes do setor de inteligência — encarregada de investigar supostos casos de enriquecimento ilícito na tropa. “Essa análise é checada com os bens declarados no Imposto de Renda. Caso ocorra alguma irregularidade, os comandantes enviam a investigação para a Corregedoria da PM, que remete os documentos à CGU, para que a sindicância patrimonial seja instaurada’’, diz uma nota da corporação.</span></div>
<div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; box-sizing: border-box; line-height: 16px; text-align: justify; text-rendering: optimizelegibility;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A PM informa também que o salário-base de um soldado é R$ 2.326,54 e de um cabo, R$ 2.679,74. Os vencimentos de um sargento variam de R$ 3.132,58 a R$ 4.070,85. A corporação ressalta que a renda pode aumentar de acordo com triênios, gratificações, cursos e outros benefícios. O GLOBO fez pedidos aos batalhões da Polícia Militar citados nesta reportagem para ouvir os proprietários dos veículos, mas não obteve respostas do comando dessas unidades.</span></div>
<div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; box-sizing: border-box; line-height: 16px; text-align: justify; text-rendering: optimizelegibility;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Fonte http://oglobo.globo.com/</span></div>
Markos4http://www.blogger.com/profile/11914575744876636787noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1334136869025008139.post-35356436659564832632014-10-18T10:31:00.000-07:002014-10-18T10:31:00.564-07:00Desmantelado 'balcão de negócios' de PMs na Ilha do Governador - RJ<h2 class="subtitle t-medium-darkgray heavy" style="border: 0px; color: #4a4a4a; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 18px; margin: 0px 0px 15px; padding: 0px;">
Operação Ave de Rapina prendeu dezesseis policiais militares acusados de sequestrar traficantes, roubar ouro e vender fuzis que deveriam ser apreendidos</h2>
<div class="signature dotted-border-top" style="border-top-color: rgb(178, 178, 178); border-top-style: dotted; border-width: 1px 0px 0px; color: #4a4a4a; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11px; font-style: italic; line-height: 18px; margin: 0px 0px 20px; padding: 5px 0px 0px;">
Leslie Leitão, do Rio de Janeiro</div>
<div class="img-article veja" style="background: rgb(240, 240, 238); border: 0px; color: #4a4a4a; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin: 0px 0px 23px; padding: 0px; width: 598px;">
<img alt="Fachada da casa do acusado, tenente-coronel Dayzer Corpas Maciel" class="lazy" data-original="http://veja0.abrilm.com.br/assets/images/2014/10/245046/ave-rapina-20141009-41-size-598.jpg?1412869888" height="336" src="http://veja0.abrilm.com.br/assets/images/2014/10/245046/ave-rapina-20141009-41-size-598.jpg?1412869888" style="border: 0px; display: inline; margin: 0px; padding: 0px;" title="Fachada da casa do acusado, tenente-coronel Dayzer Corpas Maciel" width="598" /><div class="t-smaller-darkgray" style="border: 0px; font-size: 11px; margin-bottom: 15px; padding: 5px;">
Fachada da casa do acusado, tenente-coronel Dayzer Corpas Maciel <span class="t-smaller-lightgray" style="border: 0px; color: #b2b2b0; margin: 0px; padding: 0px;">(O Dia)</span></div>
</div>
<div style="border: 0px; color: #4a4a4a; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 15px; padding: 0px;">
A subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança (Ssinte) começou a desmantelar na manhã desta quinta-feira um dos maiores e mais longevos esquemas de propinas do Rio de Janeiro envolvendo policiais e traficantes. Na última década, a Ilha do Governador transformou-se num oásis de corrupção, em que dois criminosos passaram a comandar não apenas as favelas onde ficam entrincheirados sob a proteção de centenas de fuzis mas praticamente todo o comércio do bairro de classe média da Zona Norte da cidade onde está instalado o Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão). Às 6 horas, a <strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><a href="http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/operacao-prende-pms-envolvidos-com-trafico-no-rio" style="border: 0px; color: #dca80b; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none;">Operação Ave de Rapina</a></strong> prendeu dezesseis policiais militares do 17º BPM (Ilha), responsável pelo patrulhamento da região, entre eles o tenente-coronel Dayzer Corpas Maciel, que até anteontem comandava a unidade, mas que foi promovido no início da semana e transferido para o Comando de Policiamento Especializado (CPE), que coordena várias unidades da PM. Além das propinas, o grupo é acusado de sequestrar traficantes, roubar ouro e vender fuzis que deveriam ser apreendidos. Na denúncia, o Ministério Público trata o batalhão como um ‘balcão de negócios’ e afirma que, durante as investigações, ‘restaram demonstrados indícios de que inclusive integrantes do Estado Maior da PM, infelizmente, possui fortes vínculos com o tráfico da Ilha’.</div>
<div style="border: 0px; color: #4a4a4a; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 15px; padding: 0px;">
Numa única ação, em 16 de março passado, o grupo extorquiu dois criminosos da Favela da Coreia (em Senador Camará, Zona Oeste). Eles estavam em uma reunião no Morro do Dendê, na Ilha, e foram abordados quando passavam pela Estrada do Galeão. As imagens de uma unidade da Aeronáutica filmou a ação. Cinco bandidos estavam dentro da Ecosport vermelha, que foi abordada pelos policiais. Após duas horas de negociação, apenas três deles foram levados para a delegacia e acabaram presos com 18 granadas, três pistolas e um fuzil. Os bandidos - Atileno Marques da Silva, o Palermo, e Rogério Vale Mendonça, o Belo - acabaram liberados: "Os PMs receberam 300 000 em espécie, desviaram três fuzis, que depois foram vendidos por 50 000 cada para o próprio Dendê, e joias. De tudo isso, 40 000 foram para o comandante do batalhão", afirmou o delegado Fábio Galvão, subsecretário de Inteligência. </div>
<div style="border: 0px; color: #4a4a4a; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 15px; padding: 0px;">
Naquela mesma noite, um dos policiais, o sargento Francisco Zilvano Fonteles, telefonou às 19h51 para a advogada da quadrilha, Rosângela Azevedo Gomes. Ela estava em Campo Grande, a quase 40 quilômetros de distância. A partir daí foram vários os contatos telefônicos, o último às 2h13, quando as antenas dos telefones celulares registravam a mesma antena, na Ilha do Governador, indicando um encontro pessoal. O pagamento foi feito com ajuda de bandidos da Coreia e do próprio Dendê. Os traficantes ficaram devendo uma parcela que foi paga meses mais tarde, mas a investigação, que teve apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), não conseguiu detectar quanto.</div>
<div style="border: 0px; color: #4a4a4a; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 15px; padding: 0px;">
O caso foi <a href="http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/pm-prende-14-policiasi-suspeitos-de-extorsao-e-desvio-de-fuzis" style="border: 0px; color: #dca80b; font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none;">revelado pelo site de VEJA, em abril</a>. Na época, o coronel Corpas chegou a prender 14 PMs administrativamente. Um inquérito policial militar (IPM) foi instaurado, mas as investigações internas se encaminhavam para um desfecho brando, no qual somente soldados e cabos seriam punidos, livrando o comandante e o chefe do Serviço Reservado, tenente Vitor Mendes da Encarnação. “Recebemos uma denúncia de que estava havendo uma enorme pressão para que a investigação interna não desse em nada. E é por isso que tiramos a investigação de dentro do batalhão. É preciso investigar além das ruas, chegar nos níveis mais altos da corrupção”, afirmou Paulo Roberto Mello Cunha Júnior, da 2ª Promotoria de Justiça junto à Auditoria da Justiça Militar.</div>
<div style="border: 0px; color: #4a4a4a; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 15px; padding: 0px;">
Os investigadores, mais uma vez, contaram com um depoimento de um policial para desmantelar o grupo. Os promotores e o delegado da Ssinte classificaram o homem como ‘colaborador premiado’. O sargento chegou a aparecer nas imagens durante a abordagem do carro com os traficantes, mas não concordou com a liberação de dois criminosos. Em seguida, ele acabou transferido para outro batalhão. Ouvido como testemunha dentro do inquérito, ele decidiu colaborar. E através do seu depoimento foi possível esclarecer cada passo da extorsão do dia 16 de março e como funciona o esquema de ‘mensalão’ do tráfico da Ilha.</div>
<div style="border: 0px; color: #4a4a4a; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 15px; padding: 0px;">
As prisões de parte do batalhão responsável pela região acontecem dez meses depois <a href="http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/na-zona-norte-do-rio-o-oasis-dos-traficantes-de-drogas" style="border: 0px; color: #dca80b; font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none;">de a edição de VEJA</a> revelar um grande esquema de corrupção que custa cerca de 500 000 reais mensais aos chefes do tráfico local, Fernando Gomes de Freitas, o Fernandinho Guarabu, e Gilberto Coelho de Oliveira, o Gil. A dupla coleciona mais de uma dezena de mandados de prisão, mas a fortuna gasta com agentes corruptos lhes mantém em liberdade desde 2003. Na denúncia, os promotores Claudio Calo, Cláucio Cardoso da Conceição e Paulo Roberto Mello Cunha Júnior descrevem essa relação promíscua: “É notório e público que o 17ºBPM não demonstra eficiência e interesse no combate ao tráfico e ao transporte alternativo”, e completam dizendo que Fernandinho Guarabu age como quer porque “(...) faz com que o bairro seja um fictício paraíso urbano para seus moradores, sem que haja a violência típica urbana, pois proíbe furtos, roubos e latrocínios, sob pena de seus autores serem condenados à morte”.</div>
<div style="border: 0px; color: #4a4a4a; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 15px; padding: 0px;">
Durante o cumprimento de 43 mandados de busca e apreensão, mais cedo, os agentes encontraram, na casa do coronel Dayzer Corpas Maciel, documentos e notas fiscais que comprovam que a unidade militar comprava material de construção na loja de ferragens da esposa do comandante, que fica no mesmo bairro. O caso será enviado à Promotoria de Tutela Coletiva para que o militar seja investigado por improbidade administrativa. O caso escancara, mais uma vez, a corrupção em todas as esferas da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Há um mês, o coronel Alexandre Fontenelle, número 3 na hierarquia da corporação, foi preso acusado de comandar um esquema de extorsão na Zona Oeste. Apesar disso, o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, disse que o comandante geral José Luís Castro não será exonerado. “Não vamos passar a mão na cabeça de ninguém, mas também não vamos tomar decisões antes do juízo”. A decisão pela mudança de comanda já foi tomada. Resta saber se a troca acontecerá antes ou depois do segundo turno da eleição.</div>
<div style="border: 0px; color: #4a4a4a; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 15px; padding: 0px;">
<strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Confira, abaixo, os vídeos da operação.</strong></div>
<div style="border: 0px; color: #4a4a4a; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 15px; padding: 0px;">
Os detidos Evanílson Ferreira Pinto e Rodrigo da Silva Alves são deitados no chão e os PMs conversam com os dois:</div>
<div style="border: 0px; color: #4a4a4a; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 15px; padding: 0px;">
<iframe frameborder="0" height="373" src="http://videos.abril.com.br/veja/id/bd6122ad63cb52400669f5f54ef0e950" style="border-width: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" width="620"></iframe></div>
<div style="border: 0px; color: #4a4a4a; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 15px; padding: 0px;">
Após alguns minutos, os detidos Rogério Vale Mendonça e Atileno Marques da Silva são conduzidos em direção à viatura:</div>
<div style="border: 0px; color: #4a4a4a; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 15px; padding: 0px;">
<iframe frameborder="0" height="373" src="http://videos.abril.com.br/veja/id/e42178f24acc331ab5696f5ccd78892e" style="border-width: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" width="620"></iframe></div>
<div style="border: 0px; color: #4a4a4a; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 15px; padding: 0px;">
Rogério e Atileno são colocados no banco traseiro do veículo:</div>
<br />
<div id="fb-recomendar-artigo" style="border: 0px; color: #4a4a4a; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin: 0px; padding: 0px;">
</div>
<br />
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; border: 0px; color: #4a4a4a; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18px; margin: 0px 0px 15px; orphans: auto; padding: 0px; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;">
<iframe frameborder="0" height="373" src="http://videos.abril.com.br/veja/id/55f716c803193b59e0e089b285058c66" style="border: 0px; font-size: 14px; margin: 0px; padding: 0px;" width="620"></iframe></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; border: 0px; color: #4a4a4a; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18px; margin: 0px 0px 15px; orphans: auto; padding: 0px; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;">
<br /></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; border: 0px; color: #4a4a4a; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18px; margin: 0px 0px 15px; orphans: auto; padding: 0px; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px;">
Fonte <a href="http://veja.abril.com.br/">http://veja.abril.com.br/</a></div>
Markos4http://www.blogger.com/profile/11914575744876636787noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1334136869025008139.post-35204860362260203432014-10-16T10:29:00.001-07:002014-10-16T10:29:13.880-07:00Investigação aponta desvios milionários na rede de saúde da PM RJ<div class="noticia-header" style="background-color: white; color: #303030; font-family: arial, helvetica; margin-right: 20px;">
<h2 id="noticia-olho" style="color: #646464; font-family: arial; font-size: 24px; font-weight: normal; letter-spacing: -1px; line-height: 26px; margin-bottom: 16px;">
Dez contratos estão sendo auditados. Corporação adquiriu, por mais de R$ 4 milhões, 75 mil litros de ácido</h2>
<div class="barra-superior" id="barra-superior" style="clear: both; height: 21px; margin-bottom: 10px;">
<div class="EJENEE00404" style="color: #df0000; float: left; font-weight: bold; margin-bottom: 20px; max-width: 620px; text-align: justify; text-transform: uppercase;">
<span itemprop="creator" itemscope="itemscope" itemtype="http://schema.org/Person"><span id="authors-box"><strong itemprop="name">ADRIANA CRUZ</strong></span><strong class="complemento-credito"></strong></span></div>
</div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #303030; font-family: arial, helvetica; line-height: 18px; text-align: justify;">
Rio - O desvio de verba em um megaesquema de corrupção na compra de material médico-hospitalar para unidades da Polícia Militar é avaliado em no mínimo R$ 10 milhões. A corporação instaurou um inquérito Policial Militar (IPM). Em paralelo, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, também apura o rombo na área da saúde. Dez contratos estão sendo auditados. </div>
<div style="background-color: white; color: #303030; font-family: arial, helvetica; line-height: 18px; text-align: justify;">
Como o blog Justiça e Cidadania publicou nesta terça com exclusividade, a corporação adquiriu, por mais de R$ 4 milhões, 75 mil litros de ácido peracético — usado para esterilizar material cirúrgico que não ia para o autoclave. O produto seria para o Hospital Central da Polícia Militar (HPM), no Estácio. </div>
<div style="background-color: white; color: #303030; font-family: arial, helvetica; line-height: 18px; text-align: justify;">
A unidade não tem nem lugar para armazenar a grande quantidade. Para isso, seria necessário a utilização de cinco carros pipas ou 15 mil galões de cinco litros. No entanto, parte ínfima do ácido foi recebido. Há ainda a informação de que a compra foi feita este ano. Gerências de Enfermagem de dois hospitais de grande porte, um da Zona Sul, e outro em Niterói, afirmam que o uso de ácido peracético é obsoleto. </div>
<figure class="foto-legenda EJENEE00504" style="background-color: white; color: #303030; float: left; font-family: arial, helvetica; height: auto; line-height: 18px; margin: 20px 0px; max-width: 620px; padding: 0px; position: relative; width: 620px;"><img src="http://ejesa.statig.com.br/bancodeimagens/8e/yz/p0/8eyzp0ist3qve3onhr3txd3ml.jpg" style="display: block; height: auto; max-width: 100%; text-align: justify; width: 620px;" /><figcaption style="background-color: #1d1d1d; bottom: 0px; padding-bottom: 10px; padding-top: 10px; position: relative; width: 620px;"><div class="legenda" style="color: white; line-height: 15px; max-width: 600px; padding-left: 15px; padding-right: 5px; text-align: justify; width: 600px;">
Hospital da PM no Estácio receberia os 75 mil litros de ácido peracético, comprado pelas unidades</div>
<cite style="color: #cccccc; font-style: normal; line-height: 12px; margin-left: 15px;"><div style="text-align: justify;">
Foto: Estefan Radovicz / Agência O Dia</div>
</cite></figcaption></figure><div class=" " style="background-color: white; color: #303030; font-family: arial, helvetica; line-height: 18px; text-align: justify;">
Em nota oficial, a PM fez questão de ressaltar que a investigação começou na corporação com uma sindicância e que por haver indícios de crime foi aberto um IPM, na segunda-feira. O Inquérito está a cargo do coronel Wolney Dias, subordinado à Corregedoria da Polícia Militar. Há uma comissão que acompanha o caso. Porém, a Subsecretaria de Inteligência em parceria com o Gaeco apuram o caso em procedimento separado. Os maiores alvos são oficiais que atuaram no setores de compra e licitação, ligados à diretoria de logística. </div>
<div style="background-color: white; color: #303030; font-family: arial, helvetica; line-height: 18px; text-align: justify;">
Uma auditoria no Hospital da PM em Niterói apura rombo de mais de R$ 3 milhões na compra de medicamentos. A investigação aponta ainda para falsificação de assinaturas em documentos para efetuar compras. Serão convocados para prestar depoimento, por exemplo, ex-responsáveis pelo Fundo de Saúde da Polícia Militar (Fuspom). </div>
<div style="background-color: white; color: #303030; font-family: arial, helvetica; line-height: 18px; text-align: justify;">
Em nota, a PM explicou que o Fuspom banca a compra de material médico-hospitalar, além de rouparia. Para isso, há desconto de 10% do soldo do militar e de mais 1% para cada dependente. A corporação informou que não recebe dinheiro do Sistema Único de Saúde e que a fiscalização é feita por comissão gestoras composta só de oficiais.</div>
<div style="background-color: white; color: #303030; font-family: arial, helvetica; line-height: 18px; text-align: justify;">
<strong>Unidades atendem a cerca de 250 mil</strong> </div>
<div style="background-color: white; color: #303030; font-family: arial, helvetica; line-height: 18px; text-align: justify;">
Pelo menos 250 mil pessoas — entre PMs ativos e inativos e seus dependentes — são atendidos pela rede de saúde da corporação. São dois hospitais, um no Rio, outro, em Niterói, além de policlínicas e centros especializados, como o de fisiatria. Segundo a PM, a prestação de contas é feita ao Tribunal de Contas do Estado. </div>
<div style="background-color: white; color: #303030; font-family: arial, helvetica; line-height: 18px; text-align: justify;">
A investigação do megaesquema de corrupção é mais um escândalo envolvendo oficiais. Semana passada, o ex-comandante do 17º BPM (Ilha) coronel Dayzer Corpas foi preso acusado de recebimento de propina de traficantes.</div>
<div style="background-color: white; color: #303030; font-family: arial, helvetica; font-size: 14px; line-height: 18px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #303030; font-family: arial, helvetica; font-size: 14px; line-height: 18px;">
Fonte <a href="http://odia.ig.com.br/">http://odia.ig.com.br/</a></div>
Markos4http://www.blogger.com/profile/11914575744876636787noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1334136869025008139.post-76202168187801434632014-10-08T10:28:00.002-07:002014-10-08T10:28:55.334-07:00Policial é preso acusado de desviar 81 armas da Polícia Militar do PR<div style="font-family: Arial;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Verdana;">Um policial militar foi preso acusado de desviar 81 armas da Policia Militar (PM) em Curitiba. Após uma investigação feita pela PM, a promotoria do Ministério Público do Paraná (MP-PR) ofereceu denúncia contra o policial. </span></div>
<div style="font-family: Arial;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Verdana;"><br /></span></div>
<div style="font-family: Arial;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Verdana;">A promotoria suspeita que o soldado entregaria as armas para quadrilhas. Uma as armas foi apreendida em uma operação da PM no Sudoeste do Estado, em um assalto a caixas eletrônicos e a outra foi apreendida em um assalto à mão armada na Região Metropolitana de Curitiba.</span></div>
<div style="font-family: Arial;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Verdana;"><br /></span></div>
<div style="font-family: Arial;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Verdana;">O policial trabalhava no almoxarifado do comando regional da PM, em Curitiba, e foi preso preventivamente no dia 29 de agosto e encaminhado para o Batalhão de Polícia da Guarda, em Piraquara.</span></div>
<div style="font-family: Arial;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Verdana;"><br /></span></div>
<div>
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Verdana;">Fonte </span><span style="font-family: Arial, Verdana;"><a href="http://www.radiot.com.br/">http://www.radiot.com.br/</a></span></div>
Markos4http://www.blogger.com/profile/11914575744876636787noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1334136869025008139.post-41777895869193796432014-09-26T11:26:00.000-07:002014-09-26T11:26:00.082-07:00MP começa a investigar comandante geral da Polícia Militar do Rio<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, sans-serif; line-height: 1.333em; text-align: justify;">
RIO - Um dia depois do Corregedor-Geral das Polícias do Rio se negar a abrir sindicância para investigar a evolução patrimonial do comandante geral da Polícia Militar, coronel José Luis Castro Menezes, o Ministério Público (MP-RJ) anunciou que instaurou por conta própria investigação criminal militar sobre o PM e outros dois coronéis da cúpula da corporação. Em depoimento ao MP-RJ na semana passada, um dos 24 policiais presos na "Operação Amigos S.A." afirmou ter ouvido de oficiais presos na ação que todos os batalhões do Rio eram obrigados a pagar R$ 15 mil ao Estado-Maior da PM.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, sans-serif; line-height: 1.333em;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, sans-serif; line-height: 1.333em; text-align: justify;">
Segundo o MP-RJ, além do comandante estão sendo investigados o chefe do Estado-Maior Operacional, coronel Paulo Henrique Azevedo de Moraes, e o chefe do Estado-Maior Administrativo, coronel Ricardo Coutinho Pacheco. São os três cargos mais importantes na hierarquia da PM. </div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, sans-serif; line-height: 1.333em;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, sans-serif; line-height: 1.333em; text-align: justify;">
O MP-RJ informou que também será analisado o envolvimento de outros PMs que tenham relação com o caso. A "Amigos S.A." desarticulou uma quadrilha que cobrava propina de comerciantes em Bangu, na Zona Oeste do Rio. Dos 24 PMs, seis eram oficiais, entre eles o comandante do Comando de Operações Especiais (COE), coronel Alexandre Fontenelle.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, sans-serif; line-height: 1.333em;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, sans-serif; line-height: 1.333em; text-align: justify;">
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP-RJ, que foi parceiro da secretaria estadual de Segurança do Rio (Seseg) na operação, vai auxiliar na investigação dos três principais homens da PM. Ainda de acordo com o MP-RJ, a 2ª Promotoria de Justiça junto à Auditoria de Justiça Militar decretou o sigilo dos autos e requisitará o inquérito policial militar que a Corregedoria informou ter instaurado.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, sans-serif; line-height: 1.333em;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, sans-serif; line-height: 1.333em; text-align: justify;">
Negativa. Nesta quarta-feira, o Corregedor-Geral das Polícias, desembargador Giuseppe Vitagliano, se negou a cumprir pedido do Ministério Público do Rio (MP-RJ) para que fosse aberta sindicância para investigar a evolução patrimonial do comandante. O corregedor afirmou que "não há, até o momento, elementos que fundamentem a instauração de Procedimento Administrativo Disciplinar e de Sindicância Patrimonial contra o Comando e o Estado Maior da PM".</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, sans-serif; line-height: 1.333em;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, sans-serif; line-height: 1.333em; text-align: justify;">
Em nota, o corregedor das polícias afirmou que "o procedimento encaminhado à Controladoria Geral Unificada foi baseado em cópias de reportagens jornalísticas". Segundo a secretaria estadual de Segurança, o corregedor enviou ofício ao Juízo da Vara Criminal de Bangu solicitando cópia do depoimento do PM e também da denúncia, "para fazer uma avaliação mais completa".</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, sans-serif; line-height: 1.333em; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, sans-serif; line-height: 1.333em; text-align: justify;">
Fonte <a href="http://estadao.br.msn.com/">http://estadao.br.msn.com/</a></div>
Markos4http://www.blogger.com/profile/11914575744876636787noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1334136869025008139.post-28204860865495314922014-09-17T11:50:00.003-07:002014-09-17T11:50:49.110-07:00Operação contra quadrilha de PMs prende 22 no RJ<h2 class="subtitle t-medium-darkgray heavy" style="border: 0px; color: #4a4a4a; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 18px; margin: 0px 0px 15px; padding: 0px;">
<span style="font-size: small;">Ao todo 25 mandados de prisão foram expedidos. Entre os presos está o chefe do Comando de Operações Especiais (COE) - 3º na hierarquia da PM no Estado</span></h2>
<div class="img-article veja" style="background: rgb(240, 240, 238); border: 0px; color: #4a4a4a; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 18px; margin: 0px 0px 23px; padding: 0px; width: 598px;">
<img alt="O coronel Alexandre Fontenelle Ribeiro de Oliveira no momento da prisão, nesta segunda" class="lazy" data-original="http://veja1.abrilm.com.br/assets/images/2014/9/241910/brasil-operacao-compadre-rio-de-janeiro-prisao-coronel-alexandre-fontenele-baixa-20140915-001-size-598.jpg?1410791109" height="336" src="http://veja1.abrilm.com.br/assets/images/2014/9/241910/brasil-operacao-compadre-rio-de-janeiro-prisao-coronel-alexandre-fontenele-baixa-20140915-001-size-598.jpg?1410791109" style="border: 0px; display: inline; margin: 0px; padding: 0px;" title="O coronel Alexandre Fontenelle Ribeiro de Oliveira no momento da prisão, nesta segunda" width="598" /><div class="t-smaller-darkgray" style="border: 0px; margin-bottom: 15px; padding: 5px;">
O coronel Alexandre Fontenelle Ribeiro de Oliveira no momento da prisão, nesta segunda <span class="t-smaller-lightgray" style="border: 0px; color: #b2b2b0; margin: 0px; padding: 0px;">(Pablo Jacob/Agência o Globo)</span></div>
</div>
<div style="border: 0px; color: #4a4a4a; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 18px; margin-bottom: 15px; padding: 0px;">
<em style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Atualizado às 14h00</strong></em></div>
<div style="border: 0px; color: #4a4a4a; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 18px; margin-bottom: 15px; padding: 0px;">
Vinte e dois policiais militares foram presos na manhã desta segunda-feira, no Rio de Janeiro, em uma operação conjunta entre o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público Estadual, Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública e Corregedoria-Geral da Polícia Militar. A operação tem por objetivo desarticular uma quadrilha formada por pelo menos 24 PMs do 14° Batalhão (Bangu). Entre os presos está o coronel Alexandre Fontenelle Ribeiro de Oliveira, chefe do Comando de Operações Especiais (COE) da PM, considerado o terceiro na hierarquia da corporação no Estado. A ação busca cumprir 25 mandados de prisão – 24 deles contra policiais militares, incluindo seis oficiais, além de 53 de busca e apreensão.</div>
<div style="border: 0px; color: #4a4a4a; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 18px; margin-bottom: 15px; padding: 0px;">
De acordo com o MP, a quadrilha era integrada por pelo menos 24 policiais militares. O bando exigia propina de comerciantes, mototaxistas, motoristas e cooperativas de vans, além de empresas transportadoras de cargas na Zona Oeste do Rio. Segundo as investigações, os policiais, mediante pagamento, ignoravam o combate ao transporte irregular de passageiros em vans ou kombis – até mesmo o feito por veículos roubados ou com chassi adulterado. A quadrilha também liberava a atuação de empresas de transporte de mercadorias em situação irregular, assim como a venda, no comércio varejista, de produtos piratas. Após o pagamento, os comerciantes em situação irregular recebiam uma espécie de autorização oficiosa para continuidade de suas atividades.</div>
<div style="border: 0px; color: #4a4a4a; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 18px; margin-bottom: 15px; padding: 0px;">
Os mandados foram obtidos a partir de denúncia encaminhada pelo Gaeco à 1ª Vara Criminal de Bangu. Entre os denunciados estão seis oficiais que eram lotados no 14° BPM (Bangu): o ex-comandante coronel Alexandre Fontenelle Ribeiro de Oliveira e o ex-subcomandante major Carlos Alexandre de Jesus Lucas – ambos lotados atualmente no Comando de Operações Especiais –, os majores Nilton João dos Prazeres Neto (chefe da 3ª Seção) e Edson Alexandre Pinto de Góes (coordenador de Operações), além dos capitães Rodrigo Leitão da Silva (chefe da 1ª Seção) e Walter Colchone Netto (chefe do Serviço Reservado). Também são acusados de integrar a quadrilha 18 praças e um civil.</div>
<div style="border: 0px; color: #4a4a4a; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 18px; margin-bottom: 15px; padding: 0px;">
A operação desta segunda é um desdobramento da Operação Compadre, deflagrada pela Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança do RJ em abril de 2013, quando 78 mandados de prisão foram expedidos, 53 deles contra policiais militares, para a desarticulação de uma quadrilha que realizava cobranças de propina de feirantes e comerciantes com mercadorias ilícitas, em Bangu.</div>
<div style="border: 0px; color: #4a4a4a; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 18px; margin-bottom: 15px; padding: 0px;">
Os acusados responderão na 1ª Vara Criminal de Bangu pelo crime de associação criminosa armada, que não consta do Código Penal Militar. A pena é de dois a seis anos de reclusão. Os integrantes da quadrilha também serão responsabilizados pelo Ministério Público pelos diversos crimes de concussão (praticados por funcionários públicos), que serão apurados pela Auditoria de Justiça Militar estadual.</div>
<div style="border: 0px; color: #4a4a4a; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 15px; padding: 0px;">
Fonte http://veja.abril.com.br/</div>
Markos4http://www.blogger.com/profile/11914575744876636787noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1334136869025008139.post-83621438257547471392014-02-27T05:06:00.000-08:002014-02-27T05:06:00.212-08:00O que é a corrupção policial?<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 19.200000762939453px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify;">
Um dos grandes desafios da democracia brasileira na atualidade diz respeito ao combate à corrupção que se encontra embrenhada no seio do Estado.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 19.200000762939453px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify;">
O alto nível de corrupção das instituições coloca em xeque o Estado democrático e de direito, além de fragilizar os arranjos organizacionais, indispensáveis para a estabilidade do sistema social e político. Por isso, podemos discordar de muitas das ações empreendidas para o enfrentamento da criminalidade, no Rio de Janeiro. Mas é imperioso concordar em pelo menos dois pontos: há uma ação coordenada e duradoura envolvendo os três níveis de governo, articulando ações de combate e prevenção ao crime. Segundo, parece que há uma decisão política dos governos, especialmente dos estaduais, na reestruturação do sistema de segurança pública, o que implica no enfrentamento de mazelas históricas, entre as quais a corrupção policial.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 19.200000762939453px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; border: 0px; color: black; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">A corrupção policial consiste no uso do poder de polícia para a obtenção de ganhos de natureza extralegal. De um modo geral, entende-se como corrupção policial a ação de agências ou atores institucionais de polícia que não condizem com as práticas legalmente adotadas pela instituição. Deste modo, atitudes como a parceria com o crime (quando a atuação policial se dá de modo a facilitar a ocorrência de comportamentos delituosos), apropriação indevida do produto de apreensões de mercadorias, ganhos extraorganizacionais obtidos em troca de proteção, extorsões, aplicação diferenciada da lei sobre minorias sociais, cobrança ilegal por segurança (como ocorre com as milícias) são alguns exemplos dos modos como a corrupção policial se manifesta.</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 19.200000762939453px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; border: 0px; color: black; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Como enfrentar o crime quando parte dos agentes responsáveis pelo seu combate não são confiáveis e, mais que isso, estão envolvidos com variados tipos de ilegalidades? Como tornar a polícia mais confiável, quando muitos agentes são comparados aos criminosos mais perigosos? As tentativas de depuração em curso nas agências policiais fluminenses demandarão empreitadas constantes do Estado, dado o nível de comprometimento dessas instituições. Porém, simbolicamente, o enfrentamento público do problema, por si só, sinaliza que o poder público está empenhado nas impostergáveis mudanças, fundamentais para uma “virada no jogo”. Vários exemplos internacionais mostram que o êxito no combate ao crime está atrelado ao combate à corrupção policial: Nova York, Bogotá e Medellín são alguns desses exemplos.</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 19.200000762939453px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; border: 0px; color: black; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">A corrupção policial no Rio é apontada por muitos como a mãe da maioria dos males da criminalidade local. Se as operações no Complexo do Alemão simbolizaram a retomada do território, o enfrentamento da corrupção policial será a reconquista do controle estatal do aparato de segurança pública, até agora minado justamente pelo alto grau de decomposição das instituições policiais fluminenses. A corrupção policial atinge o princípio da igualdade e da justiça, destrói a confiança dos cidadãos e deslegitima as instituições de segurança. Atinge diretamente o ideal da transparência pública e amedronta a cidadania, princípio básico da democracia. Por isso, a corrupção produz injustiça de todos os níveis, gerando uma quantidade imensa de custos sociais, sendo o principal, a escalada da violência e da criminalidade. Portanto, extirpar a corrupção nas polícias é a principal batalha na guerra contra o crime e, se o estado vencê-la, terá grandes condições de êxito em toda a empreitada que visa à melhoria objetiva da segurança pública. Se capitular, mais uma vez todos perderão. Registre-se, não obstante, a expectativa de que todas as ações de combate à corrupção policial transcorram dentro da legalidade e com transparência.<br /></span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 19.200000762939453px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; border: 0px; color: black; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><strong style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Robson Sávio Reis Souza<br />Pesquisador do Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública da UFMG (Crisp), associado do Fórum Brasileiro de Segurança Pública</strong></span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 19.200000762939453px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; border: 0px; color: black; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><strong style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Fonte <a href="http://www.aopmbm.org.br/">http://www.aopmbm.org.br/</a></strong></span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.200000762939453px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; border: 0px; color: black; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><strong style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><br /></strong></span></div>
Markos4http://www.blogger.com/profile/11914575744876636787noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1334136869025008139.post-87519315032238907642014-02-02T05:08:00.001-08:002014-02-02T05:20:05.049-08:00CORRUPÇÃO POLICIAL E A TEORIA DAS "MAÇÃS PODRES"<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyuME0dbou7kVOUgbyRUV39pQGuHinX9uIkPcCR2t22fgPe6s2-6bwRIDVtw4cAmlPMIJl7hmoqNLu4C36HTvJ56V_K4l9-qrw4TkZT3f1ceIrGmtgiXETNkYLu4R8ThJtehJA5NXOJVof/s1600/como_acabar_com_corrup%C3%A7%C3%A3o_de_policiais.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyuME0dbou7kVOUgbyRUV39pQGuHinX9uIkPcCR2t22fgPe6s2-6bwRIDVtw4cAmlPMIJl7hmoqNLu4C36HTvJ56V_K4l9-qrw4TkZT3f1ceIrGmtgiXETNkYLu4R8ThJtehJA5NXOJVof/s1600/como_acabar_com_corrup%C3%A7%C3%A3o_de_policiais.jpg" height="311" width="320" /></a></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 12px; padding: 0px 0px 0px 219.59375px;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 12px; padding: 0px 0px 0px 219.59375px;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 12px; padding: 0px 0px 0px 219.59375px;">
(<span style="font-size: xx-small; margin: 0px; padding: 0px;">NOTA PRÉVIA. O presente artigo é a tradução, resumida e adaptada, de DA SILVA, Jorge. “Fighting police corruption in Brazil: The case of Rio de Janeiro”. In: SARRE, Rick et al. (Orgs.). Policing corruption: International perspectives. Lanham, Maryland: Lexington Books, 2005, v. 1, pp. 247-258</span>).</div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 12px; padding: 0px;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12px;"> </span> O que fazer contra a corrupção policial? Em geral, as propostas de solução para o problema vão mais ou menos na mesma direção: proceder a uma depuração radical, com a punição rigorosa dos corruptos e a sua pronta expulsão dos quadros da polícia para que não “contaminem” os bons; selecionar candidatos a policiais honestos (“sem vícios”), e treiná-los no marco da lei e dos direitos humanos. Para isso, deveriam ser criadas ou reforçadas as corregedorias e ouvidorias, e reformulados os currículos das academias. Por outro lado, os policiais deveriam ser remunerados condignamente. Em suma, verdadeira receita de bolo, palatável a eruditos, informados e leigos.</div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
No início de 2001, fui convidado a participar, na Polônia, de um encontro de acadêmicos e executivos públicos de vários países para discutir, em reuniões fechadas, o tema da corrupção (“Corrupção: Uma Ameaça à Ordem Mundial”). Os patrocinadores (o “International Police Executive Symposium” – IPES e o Ministério do Interior e da Administração polonês) pediam aos participantes que as exposições fossem acompanhadas de um texto para posterior publicação em livro coletivo. Como eu dispunha de mais de dois meses para escrever o texto, despreocupei-me. Achava que seria fácil; que, de uma só sentada, daria cabo da tarefa. A mais ou menos uma semana da viagem, resolvi escrevê-lo. Entrei em pânico, pois não consegui sair do primeiro parágrafo, preso à idéia de que a solução era realmente punir com todo rigor os desviados, excluí-los, selecionar novos policiais, e mudar os currículos. E eu, que tinha de escrever entre dez e quinze páginas? Como? Só então, às pressas, fui dar uma estudada no assunto de forma objetiva. Logo constatei que, em se tratando da atividade policial, o que chamam de “teoria das maçãs podres” constitui-se numa falácia, grosseira simplificação. Ainda que o caminho fosse esse, ficaria faltando saber, antes: Quem são os corruptos da polícia? Quantos e quais são? O que é um candidato a policial “sem vícios”? Um treinamento adequado para fazer o quê?</div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
<strong style="margin: 0px; padding: 0px;">Corrupção Individual x Corrupção Sistêmica</strong></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
É fato conhecido que um dos principais problemas de gerência com o qual se defronta qualquer autoridade governamental ou executivo da polícia é a luta contra a corrupção policial. Essa tarefa parece mais fácil em sociedades democráticas estabelecidas do que nas emergentes ou em transição, devido à relativa transparência inerente às primeiras e à opacidade das segundas.</div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
Lutar contra a corrupção policial de forma objetiva é empreendimento a ser necessariamente precedido de pelo menos três indagações: (a) qual é o nível de corrupção existente na polícia em relação ao que se poderia considerar nível “zero”?; (b) qual o nível de corrupção geral existente na sociedade em que se cogita combater a corrupção policial?; e (c) num ambiente determinado, o que estaria pesando mais: os desvios isolados de policiais com fraqueza de caráter ou a estrutura social e/ou os modelos gerenciais que favorecem a corrupção sistêmica?</div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
Estas não são questões fáceis de responder; porém, por alguma razão, sequer costumam ser formuladas. As ações contra a corrupção policial são adotadas quase sempre de forma reativa, sobretudo em função da divulgação pela mídia de casos pontuais. Nessas ocasiões, o contexto social e/ou organizacional parece não ter maior importância, sendo a polícia tratada como se tivesse existência no vácuo ou como um apêndice da sociedade, e os policiais envolvidos tratados pelos dirigentes como “maçãs podres”, exceções à regra da integridade institucional. </div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
O cerne do meu argumento diz respeito ao escapismo contido nessa forma moralista, no mau sentido, de enfrentar a corrupção policial. Na verdade, colocando-se a “culpa” pela corrupção organizacional nos que são eventualmente apanhados com a mão na massa, parece que todos, nas organizações, no governo e na sociedade em geral, estariam isentos de qualquer responsabilidade. Este quadro torna possível, por exemplo, que pessoas participantes de esquemas de corrupção se apresentem publicamente dando apoio a campanhas moralistas anticorrupção na polícia como se fossem arautos da moralidade. Daí por que, sempre que explodem os escândalos, lá estão cidadãos até então “acima de qualquer suspeita”, partícipes da corrupção sistêmica, estrutural. </div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
O texto divide-se em três partes. Inicialmente, faz-se uma breve aproximação teórica sobre a corrupção, mostrando-se como a mesma tem sido analisada ultimamente em diferentes sociedades. Depois, tendo em mente a sociedade brasileira, analisa-se a corrupção em seu aspecto societário, indagando da relação que possa existir entre a corrupção como um mal que afeta a sociedade como um todo e a corrupção exclusivamente policial. Em terceiro lugar, levantam-se as dificuldades enfrentadas para lutar contra a corrupção policial, com ênfase em algumas características sociais que contribuem para essa dificuldade, como, no caso do Rio de Janeiro, a incoerência de se incitar a polícia à truculência (há mesmo quem, explícita ou veladamente, prefira que os policiais executem os criminosos em vez de prendê-los) e de querer que essa mesma polícia seja íntegra. E finalmente apresentam-se algumas sugestões.</div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
<strong style="margin: 0px; padding: 0px;"> Corrupção como Tema de Estudo</strong></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
A luta contra a corrupção é complicada por inúmeros fatores; porém a dificuldade básica é definir o que seja a corrupção, independentemente de sua definição legal, que varia enormemente de uma sociedade para outra. O termo tem sido empregado para se referir a um amplo espectro de ações. Pode ser usado para designar ações ilegais ou antiéticas perpetradas por pessoas em posição de autoridade ou de confiança no serviço público, ou por cidadãos e empresas em sua relação com os agentes públicos. Conseqüentemente, parece claro que a luta contra esse mal não pode ser confinada ao setor público e restringir-se a medidas punitivas, penais e administrativas, dirigidas a agentes individuais, pois não há dúvida de que a corrupção interna quase sempre depende da relação entre as autoridades e os cidadãos.</div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
Antes de partir para o enfrentamento da corrupção, é mister que se esteja cônscio de sua complexidade e das diferentes perspectivas a partir das quais se pode abordá-la. É possível que estejamos falando de corrupção como uma questão filosófica, especulando sobre valores morais e éticos. Ou vendo-a de uma perspectiva econômica, como um subproduto do capitalismo. Ou como questão político-cultural, indagando, por exemplo, por que em determinados países a “grande corrupção” é punida com penas duras, incluindo a pena de morte, e em outros com penas brandas, quando chega a ser punida. Ou como tema criminal, quando a corrupção é vista simplesmente como uma infração da norma penal, descartadas as considerações filosóficas, econômicas e político-culturais, como é comum acontecer no Brasil. </div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
Assim, pensar em enfrentar a corrupção de forma reativa, tendo em mente apenas a racionalização do direito penal, é definitivamente uma atitude reducionista. O código penal é um instrumento formal, tipificando condutas individuais em abstrato. Acontece que estamos falando de relações concretas, que explicam a corrupção muito mais como um sistema de vasos comunicantes. Na sociedade brasileira, por exemplo, além do peculato, que consiste na apropriação, pelo funcionário, de dinheiro ou outros bens públicos (Conferir Art. 312 do Código Penal); da extorsão, que consiste na obtenção de vantagem com o uso da violência ou grave ameaça (modalidade muito praticada por maus policiais (Conferir Arts. 158-160)), a legislação penal distingue formalmente entre “corrupção passiva”, crime cometido por servidor público, que consiste em <em style="margin: 0px; padding: 0px;">“Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem”</em> (Art. 317) e “corrupção ativa”, crime cometido pelo cidadão comum, consistente em <em style="margin: 0px; padding: 0px;">“Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício”</em> (Art. 333). A legislação ainda distingue a concussão, cuja diferença da corrupção passiva reside no fato de o funcionário “exigir” a vantagem. </div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
Oliveira (1994:66) discorre sobre algumas peculiaridades do direito brasileiro em relação ao de outros países na caracterização do crime de corrupção e similares. Mostra, por exemplo, que em determinados países, como a Itália, o crime é dito bilateral, a partir do entendimento de que corrupto e corruptor praticaram o mesmo crime, diferentemente do Brasil, em que é considerado crime autônomo. Um ponto que merece um comentário especial refere-se à natureza da autoridade do policial. Esse autor, esclarecendo a diferença entre os três tipos de ato do funcionário público (vinculado, discricionário e arbitrário), mostra que, em se tratando de corrupção, a discricionariedade pode ser usada, ou não, para favorecer comportamentos corruptos, pois o ato discricionário:<em style="margin: 0px; padding: 0px;"></em></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px 0px 0px 30px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px 0px 0px 30px; text-align: justify;">
<em style="margin: 0px; padding: 0px;">"é daqueles atos em que a lei regula a competência, a forma e a finalidade e deixa o mais à prudência da autoridade. Cabe a essa avaliar a oportunidade, a conveniência e o modo de realização do ato. A rigor, discricionário é o poder da autoridade, não propriamente o ato por ela praticado no exercício desse poder.”</em></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
Assim, diante de uma situação concreta, essa avaliação pode ser comprometida pelo interesse escuso da autoridade. Em se tratando do policial, não é difícil imaginar o grande número de situações em que o seu poder discricionário (poder de que, em determinadas situações, é investido até mesmo o policial menos graduado), pode ser usado por ele próprio, “solicitando” ou “exigindo” vantagem para praticar ou deixar de praticar ato de ofício; ou usado pelo particular para “oferecer” ou “prometer” vantagem indevida, ou seja, para praticar o <strong style="margin: 0px; padding: 0px;">suborno</strong>. Tais sutilezas da legislação brasileira, principalmente o fato de a corrupção passiva e a ativa serem crimes autônomos, talvez sejam parte da explicação do porquê de ser comum que funcionários que tenham recebido dinheiro em tais circunstâncias acabem enfrentando acusações criminais sozinhos, sem que os <a href="" name="1" style="margin: 0px; padding: 0px;"></a>corruptores o sejam<a href="http://www.jorgedasilva.com.br/node/52#1b" style="margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none;">[1]</a>. </div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
Pode parecer que esses comentários sobre a legislação sejam exabundantes; porém eles são apresentados por dois motivos: primeiro, para que fique claro que a legislação não dá conta da corrupção policial sistêmica, organizacional; e segundo, para jogar luz no outro lado da moeda. Exceto nos caos de extorsão e de concussão principalmente, boa parte da corrupção policial é induzida pelo comportamento corrupto de maus cidadãos.</div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
Este fato não pode ser usado para justificar a corrupção policial, porém a luta contra ela implica a conscientização ético-moral da população em geral, e, mais que tudo, dos jovens. Se, de um lado, há funcionários prontos a participar de esquemas corruptos, é preciso reconhecer que, de outro lado, há cidadãos supostamente honestos, viciados em oferecer-lhes propinas e em tentar suborná-los. Questão político-cultural, como vimos. </div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
Não é só no Brasil que a corrupção tem sido abordada de maneira moralista, como desvio individual de caráter, ou seja, de uma forma que poderíamos chamar de moralista-individualista. Algumas análises sobre o assunto, contudo, têm ido além dessa perspectiva, como é o caso do estudo de Carvalho (1987: 61-82), o qual afirma que a corrupção não deve ser encarada como um fenômeno isolado ou como um mal que se possa curar simplesmente demitindo os agentes “contaminados”. Para esse autor, o principal problema é a corrupção sistêmica, quando se inverte a ética da organização e a violação das normas se torna o padrão de conduta. Em tal contexto, os que se dispõem a seguir as normas podem ver-se em apuros. O que dizer dos policiais que querem agir corretamente, mas que percebem que fogem ao padrão do que é aceito como “normal” por muitos?</div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px 0px 0px 30px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px 0px 0px 30px; text-align: justify;">
<em style="margin: 0px; padding: 0px;">“Nos atos ilícitos isolados, providências internas (originadas na própria organização) são suficientes para corrigir desvios e restabelecer o respeito à norma. O mesmo não se dá com a corrupção sistêmica, quando a organização assume um caráter ‘cleptocrático’, contrariando por seus atos e omissões o prescrito nas leis [...]. Não se corrigem os desvios sistêmicos com o afastamento de seus beneficiários. Mudam-se os atores, mantêm-se os papéis. Trocam-se os artistas, mas se preserva o enredo da peça”. (p. 73)</em></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
Em certo sentido essa visão corresponde à de Harberfeld et al (2000: 41-72), que distinguem a “abordagem individualista” da corrupção (moralista) da “abordagem organizacional” (sistêmica). De fato, a corrupção é muito mais do que um mero defeito moral atribuído a indivíduos isolados. Ela também é isto, mas se torna realmente uma grande questão quando assume forma sistêmica e se espraia por toda uma sociedade ou determinada organização. A idéia de combater a corrupção policial com a “teoria das maçãs podres” desconsidera o dado de que os casos sempre tidos por governantes e dirigentes da polícia como isolados, podem refletir muito mais um problema organizacional, do sistema em que a polícia está inserida, do que corresponder a um defeito moral deste ou daquele policial. Daí concluir-se que o combate aos casos individuais deve ser parte de uma estratégia mais abrangente, em que a responsabilidade dos governantes e autoridades pelos desmando da polícia e pela corrupção policial sistêmica seja avaliada.</div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
<strong style="margin: 0px; padding: 0px;"> Corrupção como Problema Societário. Abordagens</strong></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
Nas últimas duas décadas, a comunidade internacional tem mostrado grande preocupação com a corrupção. Os países em desenvolvimento têm sido retratados como sendo mais vulneráveis a ela do que os países avançados, e esta avaliação, embora até certo ponto seja procedente, não leva em conta que grande parte da corrupção nos países em desenvolvimento tem muito a ver com as relações comerciais destes com aqueles. Portanto, um aspecto relevante da questão que não se deve deixar de lado é a necessidade de compreensão clara dos valores culturais da sociedade em análise. Se considerarmos o contexto brasileiro, por exemplo, veremos que, além de ser um país em desenvolvimento, o Brasil continua a exibir em sua estrutura social fortes marcas do patrimonialismo, em que público e privado às vezes se misturam como numa oligarquia. </div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
Uma importante contribuição para o entendimento da corrupção como um problema societário é o estudo de Carvalho, citado acima, que identificou, além da concepção tradicional(ista) das “maçãs podres”, outras três formas de abordar a corrupção. As quatro abordagens identificadas por ele são as seguintes:</div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
(1) Abordagem Tradicionalista</div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
Também chamada de moralista-individualista, trata-se de uma abordagem em que a corrupção é vista como um desvio das normas por estes ou aqueles indivíduos que, descobertos, passam a ser tidos como possuidores de falhas de caráter. Baseia-se na crença de que, retirando-se os indivíduos desviados do convívio dos bons, as coisas voltariam à ordem desejável.</div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
(2) Abordagem Funcionalista</div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
Os funcionalistas preocupam-se com o contexto em que as práticas corruptas ocorrem. Segundo essa visão, o nepotismo, o suborno e outras práticas corruptas podem desempenhar funções sociais positivas, e mesmo integradoras, dependendo do contexto sócio-cultural. É uma visão não-moralista, que favorece a manutenção do<em style="margin: 0px; padding: 0px;">status quo</em>.</div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
(3) Abordagem Evolucionista</div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
Segundo essa visão, a corrupção será banida na medida em que a sociedade evolua. Mudanças para melhor serão o resultado inevitável da modernização. Valores e métodos externos provenientes das sociedades desenvolvidas exerceriam forte influência sobre as subdesenvolvidas, forçando as mudanças.</div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
(4) Abordagem Ético-Reformista</div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
Os ético-reformistas não descartam o aspecto ético-moral da corrupção, porém concentram-se na sua forma sistêmico-organizacional. Pensam que as mudanças podem ocorrer independentemente da modernização se forem envidados esforços no sentido de destruir os sistemas que favorecem a corrupção.</div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
Se pensarmos nos freqüentes escândalos acontecidos em muitos países, e também no Brasil, fica claro que a abordagem tradicional tem tido o efeito de fortalecer a corrupção sistêmica, num interminável círculo vicioso, do qual se pensa sair com a produção de normas e mais normas voltadas para desvios supostamente individuais. Tal fórmula se presta a que pessoas participantes da corrupção sistêmica, como já mencionado, articulem uma retórica moralista, desviando a atenção de todos para casos pontuais.</div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Em nenhuma hipótese se pode justificar a corrupção policial, pois os policiais são os primeiros guardiões da lei e da ordem. Porém, isto não significa que se possa lutar contra a corrupção policial sem fazer conta do contexto em que a polícia atua. Sem que se avalie se as “expectativas da população” em relação ao comportamento dos policiais guarda coerência com a forma de a população relacionar-se com eles. A propósito das “expectativas da população” deve-se estar sempre atento para o fato de que a indignação contra a corrupção policial pode não corresponder à indignação contra a corrupção em geral, pois a população sempre espera um comportamento íntegro da polícia, validando um princípio que deve nortear as políticas anticorrupção na esfera policial: em toda sociedade, a população espera ter uma polícia íntegra, a despeito dos níveis de corrupção vivenciados por esta mesma sociedade. È óbvio que isto é uma complicação, mas não deve servir de desculpa para justificar a corrupção no seio da polícia.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
O Rio de Janeiro ofereceu, em 1994, um exemplo perfeito desse princípio. Refiro-me ao escândalo do “jogo do bicho”. Quando membros do Ministério Público e da polícia estadual apreenderam os arquivos do “chefão” do jogo, descobriram que os policiais envolvidos não estavam sozinhos na lista das propinas. Lá estavam também, em número expressivo, cidadãos supostamente honestos de diferentes setores da sociedade, das áreas pública e privada, inclusive políticos. Este exemplo mostra que a corrupção há que ser enfrentada em todas as suas dimensões. Mostra também que o Rio de Janeiro, pelo menos em 1994, era um caso acabado de uma sociedade em que a tolerância à ilegalidade e à corrupção atingira provavelmente o seu ponto mais alto.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Ao discorrer sobre a corrupção policial especificamente, Haberfeld et al (Op. cit: 42) também criticam a abordagem tradicionalista, a qual, segundo eles, é “por vezes chamada de teoria da ‘maçã podre’”. Para esses autores, medidas burocráticas limitadas aos cuidados com a seleção do pessoal e ao rigor com os agentes corruptos são insuficientes, pois a corrupção policial apresenta características que a tornam particularmente difícil de controlar e medir, tais como: a relutância dos policiais em relatar atividades corruptas de seus colegas (o código do silêncio); a relutância dos administradores policiais em admitir a existência da corrupção sistêmica; e o fato de a típica transação corrupta beneficiar ambas as partes envolvidas. Interessados na mensuração objetiva da corrupção, esses autores entendem ser mais fácil medir os meios usados para resistir à corrupção como um problema organizacional, do que tentar medi-la como um problema de fraqueza de caráter destes e daqueles policiais.</div>
<br />
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
Esses autores apresentam então uma lista das “dimensões mensuráveis” da corrupção:</div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
(1) Regras organizacionais</div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
Refere-se à maneira como as normas são elaboradas, comunicadas e compreendidas. O problema aqui é a diferença entre o que é formalmente considerado proibido (por exemplo, trabalhar nas horas de folga, receber favores, gorjetas, pequenos presentes, refeições grátis) e a política não-oficial da corporação de ignorar informalmente tais comportamentos. Exemplo típico desse “arranjo” é o “bico” dos policiais no Rio de Janeiro, proibido por lei, mas tolerado pelas cúpulas das forças de segurança e pelo Governo. </div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
(2) Técnicas de controle da corrupção</div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
Refere-se ao espectro de providências e atividades empregadas para prevenir e controlar a corrupção policial (educação ética, investigação proativa e reativa, testes de integridade, disciplina e punição etc.).</div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
(3) “O Código”</div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
Refere-se ao código do silêncio, isto é, ao nível de consenso informal sobre o que não deve sair do círculo restrito dos policiais, impedindo-os de relatar o mau comportamento dos colegas envolvidos em práticas corruptas.</div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
(4) Influência das expectativas da população</div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
Tem a ver com o nível de influência sobre as instituições e agências, exercido pelo ambiente social e político em que as mesmas operam, influência esta que pode variar até em áreas da mesma cidade ou bairro. No Rio de Janeiro, a influência de moradores das camadas altas da Zona Sul em relação à dos moradores de favelas e periferia, por exemplo. </div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
Com efeito, essas “dimensões mensuráveis” são mais fáceis de medir. É possível mensurar o aparato normativo de uma organização para lidar com a corrupção e como, na prática, ele funciona; igualmente, não é tão complicado listar as técnicas preventivas utilizadas na seleção, na formação e na disciplina interna; idem no que tange ao nível de acobertamento mútuo entre os policiais; e bem assim mensurar o grau de expectativa, positiva ou negativa, em relação ao seu comportamento. Os autores demonstraram a possibilidade de se proceder a essa mensuração em pesquisa por eles realizada com a aplicação de questionários em que utilizaram a técnica de “survey”. Pediram a integrantes de polícias de alguns países que avaliassem a corrupção na sua corporação. Foram apresentados onze cenários hipotéticos de situações que poderiam ou não ser consideradas corruptas, a fim de que eles opinassem, variando as situações entre aceitar uma refeição de graça a casos mais graves, como um de truculência policial. Daí, atos considerados lícitos num lugar podem ser tidos por corrupção em outro. </div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
Em suma, estou tentando chamar a atenção para aquilo a que Klitgaard (1994: 78) se refere como “culturas que favorecem a corrupção”. Como exemplo, ele menciona a sociedade mexicana, onde as relações pessoais desempenhariam um papel importante nesse sentido. Não é diferente no Brasil. O chamado “jeitinho brasileiro”, que muitos brasileiros ainda consideram uma característica cultural positiva, é na verdade, em na maioria dos casos, uma forma de fazer aquilo que é ilegal ou errado. Quando alguém pede a um funcionário público, em especial a um policial, para “dar um jeito”, está na verdade dando a senha para a barganha.</div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
Num país em que praticamente toda semana a mídia relata casos de corrupção envolvendo pessoas de elevada posição na sociedade; em que se divulga que milhões e milhões de dólares têm sido enviados para contas pessoais em paraísos fiscais; em que os altos níveis de corrupção, como percebida pela população, colocaram o País em 49o lugar no <em style="margin: 0px; padding: 0px;">ranking</em> da <a href="" name="2" style="margin: 0px; padding: 0px;"></a>Transparência Internacional<a href="http://www.jorgedasilva.com.br/node/52#2b" style="margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none;">[2]</a> relativo ao ano 2000; em que o <em style="margin: 0px; padding: 0px;">establishment</em>político no poder tem resistido com todo o vigor à criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a “grande corrupção”; em que a impunidade é percebida pela população como sendo a norma, não se pode esperar ter muito sucesso na luta contra a corrupção policial. </div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
Estas ponderações não devem ser tomadas, repito, como justificativa para a corrupção policial ou como pretexto para não se empreender uma ação vigorosa contra ela, independentemente de qualquer esforço que se faça contra a corrupção em geral. Elas são apresentadas aqui como uma advertência aos que realmente desejam combater a corrupção policial, mas combatê-la como um problema organizacional, sistêmico, e que não queiram ser confundidos com aqueles outros que, no seio da sociedade, articulam o discurso moralista como mero disfarce, procurando realçar as mazelas da polícia com o propósito de sair do foco. Em se tratando de mensuração, uma boa providência seria desenvolver uma pesquisa para saber em que nível se situa a prática do suborno (e de sua tentativa) na sociedade brasileira. Como se sabe, não são só bandidos que tentam subornar policiais e outros operadores do sistema de justiça e segurança, oferecendo dinheiro e outras vantagens para corrompê-los. Muitos cidadãos “idôneos” são dados a essa prática.</div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
<strong style="margin: 0px; padding: 0px;"> Corrupção e Truculência Policiais, Irmãs Siamesas</strong></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
Na atividade policial, corrupção e truculência costumam ser irmãs siamesas, pois ambas as práticas têm a ver com o descumprimento das leis e das normas formais das corporações. Tal equivale a dizer que condescender com a segunda é estimular a primeira, sendo redondo contra-senso estimular uma e abominar a outra. É o que se observa no Rio de Janeiro. Ora, não se pode pensar em combater a corrupção policial na cidade sem levar em conta o seu sistema social; sem levar em conta o fato aparentemente óbvio de que se trata de uma cidade brasileira, e de que estamos falando de um país latino-americano. O Brasil foi um imenso palco onde a escravidão e o colonialismo europeu foram praticados durante séculos, com a opressão de milhões e milhões de negros e indígenas. Em 1872, a população era constituída de quase dois terços de não-brancos de ascendência africana. E não se deve esquecer de que o País esperou até as vésperas do século XX (1888) para abolir a escravatura. Ora, é desnecessário explicar como os escravos e libertos eram controlados. A polícia, que sucedeu formalmente às milícias privadas dos proprietários de terras, continuou com a tarefa de “controlar” os ex-escravos e seus descendentes. Dados relativos ao censo de 2000 dão conta de que 45,3% de seus 169 milhões de habitantes (mais ou menos a mesma proporção do Rio) mostram na cor da pele a ascendência predominantemente africana. Hoje, como sustenta Peralva (2000), a “continuidade autoritária”, acentuada durante o regime militar, representa um obstáculo a qualquer tentativa de reforma das instituições encarregadas da ordem pública no sentido de sua democratização.</div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
Para complicar, sendo um país latino-americano, o Brasil foi afetado de forma muito peculiar por duas “guerras”: a “guerra ao comunismo” e a “guerra às drogas”, ambas tendo o efeito de produzir mais violência entre os brasileiros e, no caso desta última, de aumentar a criminalidade organizada e seu subproduto vital: a corrupção. Em suma, sem falar das elevadas taxas de desemprego e do enorme fosso social entre pobres e ricos, estamos falando de uma cidade cujas características sociais favorecem a criminalidade e a corrupção. </div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
Há consenso em que o Rio de Janeiro é uma “cidade partida”, como a descreveu Ventura (1994) e como Da Silva (2000:121-30) reforçou. De um lado, a cidade dos “cidadãos”; de outro, a cidade dos “suspeitos”. No meio, as forças da ordem, hesitando entre operar segundo os cânones de uma sociedade democrática ou fazê-lo de acordo com a tradição autoritária, demandada por setores com mais poder e voz na sociedade. Ora, num país fortemente marcado pela assimetria social, não é difícil imaginar o que acontece com as forças de segurança. Dependendo do contexto, o “comportamento policial”, para usar a expressão de Wilson (1978) varia em função de as comunidades serem consideradas “perigosas” ou “inofensivas”, e os indivíduos serem rotulados <em style="margin: 0px; padding: 0px;">a priori</em> como “cidadãos” ou “marginais”, tudo em conformidade com as idiossincrasias tanto das corporações policiais, as quais se alinham às idiossincrasias de setores com mais poder e voz na sociedade. Dependendo do contexto, portanto, os detentores do poder podem ser levados a imaginar que a função da polícia é somente manter a ordem, o que pode ser confundido com manter a ordem tradicional, informal, e não a ordem democrática, constitucional. Nesse quadro, os freqüentes atos de truculência são descritos como exceções à regra, com a mesma lógica das “maçãs podres” no que se refere à corrupção. Assim, tomados os erros como exceções, a sociedade fica à mercê de outros problemas: (a) os executivos da polícia e os policiais mais graduados não são questionados quanto a decisões equivocadas e às suas habilidades gerenciais; (b) os atos não revelados abertamente continuam a ser cometidos de forma sistêmica; (c) os policiais de baixo escalão são usados como bodes expiatórios por seus superiores e governantes sempre que desvios específicos vêm à tona.</div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
<strong style="margin: 0px; padding: 0px;"> Problemas Gerenciais</strong></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
Se se pretende empreender uma ação decidida contra a corrupção policial sistêmica, entendo que pelo menos três principais problemas gerenciais devem ser resolvidos de antemão, conforme já mencionei <a href="" name="3" style="margin: 0px; padding: 0px;"></a>alhures<a href="http://www.jorgedasilva.com.br/node/52#3b" style="margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none;">[3]</a>: primeiro, o da falta (ou debilidade) de um sistema de responsabilidade objetiva (<em style="margin: 0px; padding: 0px;">accountability</em>); segundo, o que poderíamos chamar de “motivação negativa”; e terceiro, a conexão brutalidade-corrupção.</div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
Por “falta (ou debilidade) de um sistema de responsabilidade objetiva (<em style="margin: 0px; padding: 0px;">accountability</em>)”, refiro-me à ausência de um sistema que estabeleça claramente a relação entre autoridade e responsabilidade, nos diferentes níveis hierárquicos, em função das responsabilidades organizacionais atribuídas <em style="margin: 0px; padding: 0px;">a priori </em>aos chefes e policiais em caso de má conduta dos integrantes da instituição. Deve-se notar que o discurso das “maçãs podres” é freqüentemente usado por executivos da polícia e pessoal de alto escalão como forma de escapar à responsabilidade, numa estratégia que se poderia chamar de “culpismo escapista”, sempre dirigida aos que estão em baixo. </div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
Por “motivação negativa”, refiro-me ao antagonismo sistemático contra as entidades de direitos humanos que autoridades, políticos e até comentaristas da mídia costumam colocar em seu discurso, afirmando abertamente que a ação dessas entidades objetiva a proteção de criminosos. A prevalência desse discurso tem tido um duplo efeito entre os policiais: ele realmente os motiva a agir, mas levando-os a se imaginarem com autoridade e poder são ilimitados, o que leva necessariamente à brutalidade.</div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
Por “conexão brutalidade-corrupção”, quero reafirmar a corrupção e a truculência são irmãs siamesas. Isto não significa que todo policial corrupto seja truculento, mas que, em ambiente formalmente democrático, nas ruas, o policial truculento (que usa o poder e a arma de fogo com desrespeito às leis) tende a ser também corrupto. Na verdade, apenas aqueles policiais violentos conseguem acumular cacife para, por exemplo, barganhar com traficantes igualmente violentos.</div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
Na luta contra a corrupção policial, pode ser considerado um guia de grande utilidade o contido no relatório do “Fórum Global do Vice-Presidente sobre a Luta contra a Corrupção: Salvaguardando a Integridade entre Autoridades da Justiça e da Segurança”, realizado em Washington, D.C. (1999). Em tal relatório são relacionados doze princípios orientadores, dos quais podem ser destacados três como os mais importantes:</div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px 0px 0px 30px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px 0px 0px 30px;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<em style="margin: 0px; padding: 0px;">(a) Estabelecer códigos de conduta éticos e administrativos que proscrevam conflitos de interesses, assegurem o uso adequado dos recursos públicos e promovam os mais elevados níveis de profissionalismo e integridade.</em></div>
<em style="margin: 0px; padding: 0px;"><div style="text-align: justify;">
<em style="margin: 0px; padding: 0px;">(b) Assegurar que a mídia e o público em geral tenham liberdade para receber e partilhar informações sobre assuntos relacionados à corrupção, sujeitando-os apenas às limitações ou restrições que são necessárias numa sociedade democrática.</em></div>
<div style="text-align: justify;">
<em style="margin: 0px; padding: 0px;">(c) Promover, encorajar e apoiar, em bases contínuas, a pesquisa e a discussão pública de todos os aspectos que se refiram a assegurar a integridade e prevenir a corrupção entre funcionários da justiça e da segurança, assim como outros servidores públicos cujas responsabilidades se relacionem com a manutenção das regras da lei.</em></div>
</em><br />
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
Esses princípios foram elaborados especificamente para enfrentar a corrupção. Uma estratégia mais ampla deveria incluir, e combinar-se com, os três problemas “gerenciais” listados acima.</div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
<strong style="margin: 0px; padding: 0px;"> Conclusão e Sugestões</strong></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
É possível afirmar que o ponto de partida na formulação de qualquer programa para o enfrentamento da corrupção policial sistêmica deveria ser a consciência das limitações práticas inerentes à abordagem moralista-individualista. Não que se deva negligenciar, na formação dos policiais, a importância dos valores morais. Nada obstante, é preciso reconhecer que terá muito mais efeito dissuasório nessa luta concentrar o foco nas estruturas que favorecem a corrupção, e bem assim elevar os custos da prática corrupta (em relação aos ganhos), com a criação de mecanismos que aumentem de forma substancial as possibilidades de os agentes da corrupção serem descobertos e punidos. Para cumprir tal desiderato, e tendo em mente a sociedade e a polícia brasileiras, seria necessário:</div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
(a)<strong style="margin: 0px; padding: 0px;"> </strong>investir em padrões de gestão da segurança pública baseados no princípio da responsabilidade objetiva e solidária dos dirigentes (<em style="margin: 0px; padding: 0px;">accountability</em>), principalmente quando a corrupção policial e a truculência tiverem assumido dimensão sistêmica, organizacional. Com isso se evita o círculo vicioso garantido pela “teoria das maçãs podres”, que opera com a lógica da busca culpados na ponta da linha, feitos bodes expiatórios, para eximir da responsabilidade os de cima. </div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
(b) mensurar a corrupção sistêmica, ou melhor, os meios usados para resistir a ela, usando as “dimensões mensuráveis da corrupção” sugeridas por Haberfeld et al: “regras organizacionais”, “técnicas de controle da corrupção”, “o Código” e “a influência das expectativas da população”, como vimos acima;</div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
(c) criar mecanismos destinados a dificultar a prática da corrupção (e não, deixar que aconteça para punir depois), com isso aumentando as probabilidades de os agentes da corrupção serem descobertos e punidos antes que ela se espraie.</div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
(d) estabelecer uma espécie de “código de integridade”, tendo como objetivo principal substituir o código do silêncio (o “Código”) ou minimizar os seus efeitos;</div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
(e) identificar os tipos de corrupção policial que têm conexão íntima com a brutalidade policial e com o crime organizado. Talvez se chegue à conclusão de que, dependendo da forma que a corrupção assume, seja necessário desenvolver um programa paralelo de combate à brutalidade policial, especialmente quando exercida em comunidades pobres, dominadas por traficantes locais;</div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
(f) adotar os “princípios orientadores” do Relatório do Fórum Global do Vice-Presidente, especialmente os três princípios destacados acima.</div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
(g) criar um sistema de supervisão civil, oferecendo aos cidadãos em geral, e à sociedade organizada em particular (nos diferentes níveis...), mecanismos institucionalizados de acesso para que possam interagir com a polícia e controlá-la, como corregedorias e ouvidorias externas à polícia etc.</div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
(h) direcionar os currículos (e especialmente a metodologia) das academias e escolas da polícia, para disciplinas que respondam às necessidades de uma sociedade livre, tais como: o papel da polícia numa democracia, direitos humanos e cidadania, relações polícia-comunidade, prevenção policial, investigação policial, criminologia, criminalística, informática, patrulhamento preventivo;</div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
(i) modernizar a estrutura da polícia, de modo a ajustá-la aos modelos organizacionais do mundo competitivo de hoje, reduzindo os níveis decisórios e tornando todos os policiais individualmente responsáveis (<em style="margin: 0px; padding: 0px;">accountable</em>) perante a organização e o público;</div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
(j) motivar os policiais de forma “positiva”, com ênfase na importância do seu papel social, a fim de que tenham orgulho dele, além de oferecer-lhes salários decentes e condições de trabalho adequadas; e não motivá-los negativamente, como se devessem ser honestos para não serem pegos, na base de recompensas passageiras e ameaças de punição. Como a motivação daquele aluno que só estuda se for para ganhar a bicicleta.</div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; padding: 0px; text-align: justify;">
Há quem acredite sinceramente que a corrupção policial é um problema em si mesmo, resultado de desvios individuais de caráter, como se cada policial fosse uma ilha, e o seu comportamento não pudesse ser condicionado, para o bem ou para o mal, pelo contexto e pelos interesses internos e externos, de dirigentes, superiores, colegas e setores da própria sociedade. Esperamos – e seria bom que isso não fosse utopia – que uma couraça moral que revestisse os policiais os tornasse infensos a configurações sociais em que os valores morais não tivessem prevalência. Há policiais assim, como há pessoas assim em qualquer setor de atividade. Que bom se fossem todos!... Portanto, enfrentar a corrupção policial sem fazer caso de suas raízes e dos múltiplos fatores que a condicionam em determinado contexto, é atitude que, antes de ser equivocada, é incompreensível. Ou compreensível, se o objetivo inconfessável dos administradores da segurança publica e da polícia é fugir à própria responsabilidade pelos desacertos resultantes muito mais da má gestão do que de outra coisa. Mais fácil pinçar, aqui e ali, indivíduos supostamente desprovidos de moral e jogar neles todas as culpas do sistema. Como se, dentro das instituições (e isto é válido para o setor público em geral) só permanecessem os honestos. Boa receita para não resolver o problema.</div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 12px; padding: 0px;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 12px; padding: 0px;">
<strong style="margin: 0px; padding: 0px;"> Notas</strong></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 12px; padding: 0px;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 12px; padding: 0px 0px 0px 30px;">
<a href="" name="1b" style="margin: 0px; padding: 0px;"></a><a href="http://www.jorgedasilva.com.br/node/52#1" style="margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none;">[1]</a> Evaristo de Moraes (Cf. MORAES, 1987:21) observa que o crime de corrupção, previsto no Código Penal, art. 317, § 1º, com pena que pode atingir dez anos de reclusão, “lidera as estatísticas da chamada delinqüência oculta”.</div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 12px; padding: 0px 0px 0px 30px;">
<a href="" name="2b" style="margin: 0px; padding: 0px;"></a><a href="http://www.jorgedasilva.com.br/node/52#2" style="margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none;">[2]</a> Cf. <a href="http://www.transparency.org/documents/cpi/2000" style="margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none;" title="www.transparency.org/documents/cpi/2000">www.transparency.org/documents/cpi/2000</a>. Como se sabe, o Índice de Percepção da Corrupção da Transparência Internacional classifica os países numa escala que vai de 0.0 (altamente corrupto) a 10.0 (altamente limpo). A Finlândia obteve 10.0 e ficou em primeiro lugar; a Nigéria obteve 1,2 e ficou em último entre os 90 países avaliados; o Brasil obteve 3,9 e ficou em 49o lugar, o que significa que o público no Brasil percebe a corrupção no País como sendo endêmica e muito alta.</div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 12px; padding: 0px 0px 0px 30px;">
<a href="" name="3b" style="margin: 0px; padding: 0px;"></a><a href="http://www.jorgedasilva.com.br/node/52#3" style="margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none;">[3]</a> CF. DA SILVA, Jorge. “Law enforcement with the community”. In: MENDES, Errol, P. et al. (Editores).<em style="margin: 0px; padding: 0px;">Democratic policing and accountability: global perspectives</em>. Aldershot, England; Brookfield, USA: Ashgate, 1999, p. 119.</div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 12px; padding: 0px;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 12px; padding: 0px;">
<strong style="margin: 0px; padding: 0px;"> Referências Bibliográficas</strong></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 12px; padding: 0px;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 12px; padding: 0px 0px 0px 30px;">
CARVALHO, Getulio. “Da contravenção à cleptocracia”. In: LEITE, Celso B. <em style="margin: 0px; padding: 0px;">Sociologia da corrupção</em>. Rio</div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 12px; padding: 0px 0px 0px 30px;">
de Janeiro: Zahar, 1987, pp. 61-82.</div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 12px; padding: 0px 0px 0px 30px;">
DA SILVA, Jorge. “Fighting police corruption in Brazil: The case of Rio de Janeiro”. In: SARRE, Rick et al.</div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 12px; padding: 0px 0px 0px 30px;">
(Orgs.). <em style="margin: 0px; padding: 0px;">Policing corruption: International perspectives. </em>Lanham, Maryland: Lexington Books,</div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 12px; padding: 0px 0px 0px 30px;">
2005, v. 1, pp. 247-258).<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />______ . “The Favelados in Rio de Janeiro, Brazil”. In: <em style="margin: 0px; padding: 0px;">Policing and Society.</em> The Netherlands: Harwood</div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 12px; padding: 0px 0px 0px 30px;">
Academic (Vol. 10, Number 1), 2000, pp. 121-130.</div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 12px; padding: 0px 0px 0px 30px;">
HARBERFELD, Maria R. et al. “Police officer perceptions of the disciplinary consequences of police</div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 12px; padding: 0px 0px 0px 30px;">
corruption in Croatia, Poland, Slovenia and the United States”. In: <em style="margin: 0px; padding: 0px;">Police practice & research -</em></div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 12px; padding: 0px 0px 0px 30px;">
<em style="margin: 0px; padding: 0px;"> an International Journal</em> (Vol. 1, n. 1). Plattsburgh, NY: Harwood Academic, 2000, pp. 41 - 72.</div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 12px; padding: 0px 0px 0px 30px;">
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />KLITGAARD, Robert E. <em style="margin: 0px; padding: 0px;">A corrupção sob controle</em>; tradução de Octávio A. Velho. Rio de Janeiro: Zahar,</div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 12px; padding: 0px 0px 0px 30px;">
1994, p. 78.</div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 12px; padding: 0px 0px 0px 30px;">
MORAES, Antônio Evaristo de. “O Círculo vicioso da Corrupção”. In: <em style="margin: 0px; padding: 0px;">Sociologia da corrupção</em>. Rio: Zahar,</div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 12px; padding: 0px 0px 0px 30px;">
1987.</div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 12px; padding: 0px 0px 0px 30px;">
OLIVEIRA, Edmundo. <em style="margin: 0px; padding: 0px;">Crimes de corrupção</em>. Rio de Janeiro: Forense, 1994.</div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 12px; padding: 0px 0px 0px 30px;">
PERALVA, Angelina. <em style="margin: 0px; padding: 0px;">Violência e democracia: o paradoxo brasileiro</em>. São Paulo: Paz e Terra, 2000.</div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 12px; padding: 0px 0px 0px 30px;">
VENTURA, Zuenir. <em style="margin: 0px; padding: 0px;">Cidade Partida</em>. Rio de Janeiro: Companhia das Letras, 1994.</div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 12px; padding: 0px 0px 0px 30px;">
WILSON, James Q. Varieties of Police Behavior: <em style="margin: 0px; padding: 0px;">The Management of Law & Order in Eight Communities</em>.</div>
<div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 12px; padding: 0px 0px 0px 30px;">
Cambridge, USA; London, England: Harvard, 2ª ed., 1978.</div>
Markos4http://www.blogger.com/profile/11914575744876636787noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1334136869025008139.post-6635651179125559342014-02-02T03:46:00.002-08:002014-02-02T03:46:10.429-08:00Demissões de policiais civis em São Paulo sobem 22% no ano passado<h2 id="noticia-olho" style="border: 0px none; color: #333333; font-family: MuseoSans500 !important; font-size: 24px !important; font-weight: normal !important; line-height: 30px !important; list-style: none; margin: 0px 0px 20px; outline: 0px; padding: 0px;">
SSP contabiliza 183 exonerações em 2013 contra 150 no ano anterior. Demissões na PM caem no mesmo período</h2>
<div class="noticia" id="noticia" itemprop="articleBody" style="border: 0px none; color: #333333; font-family: MuseoSans300; font-size: 17px; line-height: 23px; list-style: none; margin: 0px 0px 14px; outline: 0px; padding: 0px;">
<div style="border: 0px none; font-family: MuseoSans100; list-style: none; margin-bottom: 14px; outline: 0px; padding: 0px;">
O número de policiais civis demitidos cresceu 22% entre 2012 e o ano passado, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP). Em 2012, foram executadas 150 exonerações, contra 183 em 2013.</div>
<figure class="foto-legenda gd6" style="background-color: white; border: 0px none; display: inline; float: left; list-style: none; margin: 0px 20px 0px 0px; outline: 0px; padding: 0px; position: relative; width: 316px;"><span style="border: 0px none; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><img src="http://i0.statig.com.br/bancodeimagens/4g/ob/s1/4gobs16uvayox88yxuhxonvye.jpg" style="border: 0px none; float: left; list-style: none; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px !important; outline: 0px; overflow: hidden; padding: 0px;" /></span><figcaption class="undefined" style="border: 0px none; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><cite style="border-style: solid none none; border-top-color: rgb(255, 255, 255); border-width: 1px 0px 0px; clear: both; color: #999999; display: block; font-family: MuseoSans500 !important; font-size: 11px !important; font-style: normal !important; height: 14px; line-height: 14px !important; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 10px 10px 3px 0px;">Nivaldo Lima/Futura Press</cite><div class="undefined" style="border-style: solid none none; border-top-color: rgb(255, 255, 255); border-width: 1px 0px 0px; clear: both; font-family: MuseoSans500 !important; font-size: 14px !important; line-height: 16px !important; list-style: none; margin: 0px 0px 15px; outline: 0px; padding: 5px 10px 5px 0px;">
Subiu o número de exonerações de policiais civis em São Paulo em 2013</div>
</figcaption></figure><div class=" " style="border: 0px none; font-family: MuseoSans100; list-style: none; margin-bottom: 14px; outline: 0px; padding: 0px;">
A SSP não informou os motivos que levaram os policiais à demissão, mas disse que a corregedoria apura crimes de “natureza penal, como contra a administração pública, e contra a pessoa e o patrimônio”. A Corregedoria da Polícia Civil alega que está aprimorando os “mecanismos para coibir desvios de conduta praticados pelos seus agentes”.</div>
<div style="border: 0px none; font-family: MuseoSans100; list-style: none; margin-bottom: 14px; outline: 0px; padding: 0px;">
Para o chefe-adjunto da Polícia Civil mineira e membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Jésus Trindade Barreto Júnior, o aumento no número de demissões no Estado de São Paulo é “considerável” e revela “transparência e respeito às normas legais”.</div>
<div style="border: 0px none; font-family: MuseoSans100; list-style: none; margin-bottom: 14px; outline: 0px; padding: 0px;">
“A sociedade quer policiais firmes, que enfrentam a criminalidade, mas que não violem as leis”, diz Barreto Júnior.</div>
<div style="border: 0px none; font-family: MuseoSans100; list-style: none; margin-bottom: 14px; outline: 0px; padding: 0px;">
<strong style="border: 0px none; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Leia mais sobre segurança pública</strong></div>
<div style="border: 0px none; font-family: MuseoSans100; list-style: none; margin-bottom: 14px; outline: 0px; padding: 0px;">
<a data-mce-href="http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/sp/2014-01-27/numero-de-latrocinios-sobe-386-na-capital-paulista-em-2013.html" href="http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/sp/2014-01-27/numero-de-latrocinios-sobe-386-na-capital-paulista-em-2013.html" style="border: 0px none; color: #324e69; font-family: MuseoSans500; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: none;">Número de latrocínios sobe 38,6% na capital paulista em 2013</a></div>
<div style="border: 0px none; font-family: MuseoSans100; list-style: none; margin-bottom: 14px; outline: 0px; padding: 0px;">
<a data-mce-href="http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/sp/2014-01-29/bairros-da-zona-sul-de-sp-foram-campeoes-no-numero-de-mortes-no-ano-passado.html" href="http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/sp/2014-01-29/bairros-da-zona-sul-de-sp-foram-campeoes-no-numero-de-mortes-no-ano-passado.html" style="border: 0px none; color: #324e69; font-family: MuseoSans500; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: none;">Bairros da zona sul de SP lideram estatística de assassinatos em 2013</a></div>
<div class=" " style="border: 0px none; font-family: MuseoSans100; list-style: none; margin-bottom: 14px; outline: 0px; padding: 0px;">
Enquanto o número de exonerações na Policia Civil aumentou, a Policia Militar de São Paulo demitiu menos agentes na comparação entre um ano e outro. Foram 365 policiais demitidos em 2012, contra 360 no ano passado. De acordo com a PM, o homicídio é o principal motivo para as expulsões de policiais. A PM informou ainda que a média de demissões entre 2008 e 2013 equivale a 0,3% do efetivo da corporação. “Ou seja, trata-se de uma extrema minoria”, diz em nota.</div>
<figure class="foto-legenda gd12" style="background-color: white; border: 0px none; display: inline; float: left; list-style: none; margin: 0px 20px 0px 0px; outline: 0px; padding: 0px; position: relative; width: 652px;"><span style="border: 0px none; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><img src="http://i0.statig.com.br/bancodeimagens/2g/mq/ok/2gmqoknyszys60c3yl1nwjrwp.jpg" style="border: 0px none; float: left; list-style: none; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px !important; outline: 0px; overflow: hidden; padding: 0px;" /></span><figcaption class="undefined" style="border: 0px none; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><cite style="border-style: solid none none; border-top-color: rgb(255, 255, 255); border-width: 1px 0px 0px; clear: both; color: #999999; display: block; font-family: MuseoSans500 !important; font-size: 11px !important; font-style: normal !important; height: 14px; line-height: 14px !important; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 10px 10px 3px 0px;">Agência Brasil</cite><div class="undefined" style="border-bottom-color: rgb(230, 231, 231); border-style: solid none; border-top-color: rgb(255, 255, 255); border-width: 1px 0px; clear: both; color: #666666; font-family: MuseoSans500 !important; font-size: 14px !important; line-height: 18px !important; list-style: none; margin: 0px 0px 15px; outline: 0px; padding: 5px 10px 10px 0px;">
Policiais militares caminham por ruas de São Paulo. PM puniu menos no ano passado</div>
</figcaption></figure><div class=" " style="border: 0px none; font-family: MuseoSans100; list-style: none; margin-bottom: 14px; outline: 0px; padding: 0px;">
Segundo Barreto Junior, os policiais civis e militares só podem ser demitidos ou exonerados após responder a um processo administrativo ou judicial.</div>
<div style="border: 0px none; font-family: MuseoSans100; list-style: none; margin-bottom: 14px; outline: 0px; padding: 0px;">
“O processo disciplinar-administrativo é ligado à disciplina que o policial tem que ter ao exercer o cargo. A administração não olha o suposto crime cometido. Examina apenas o aspecto disciplinar da conduta. Já na esfera judicial, o policial é tratado como réu comum de um crime”, explica o delegado.</div>
<div style="border: 0px none; font-family: MuseoSans100; list-style: none; margin-bottom: 14px; outline: 0px; padding: 0px;">
<strong style="border: 0px none; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Outros Estados</strong></div>
<div style="border: 0px none; font-family: MuseoSans100; list-style: none; margin-bottom: 14px; outline: 0px; padding: 0px;">
O Rio de Janeiro também diminuiu o número de policiais militares demitidos. No ano passado, foram exonerados 143 agentes, contra 331 em 2012, segundo a SSP fluminense.</div>
<div style="border: 0px none; font-family: MuseoSans100; list-style: none; margin-bottom: 14px; outline: 0px; padding: 0px;">
O número de policiais civis demitidos, no entanto, aumentou, passando de 26 em 2012 para 28 no ano passado. Segundo a Secretaria de Segurança do Estado, as corregedorias das policias civil e militar foram fortalecidas. “Isso deixa claro a determinação da secretaria de não compactuar com nenhum tipo de atividade criminosa que venha a ser cometida por qualquer policial.”</div>
<div style="border: 0px none; font-family: MuseoSans100; list-style: none; margin-bottom: 14px; outline: 0px; padding: 0px;">
O número de policiais civis demitidos no Estado do Paraná subiu 214% entre 2012 e 2013, passando de sete para 22 demissões no ano passado. A Policia Militar também demitiu mais agentes em 2013 na comparação com o ano anterior, passando de 49 demissões em 2012 para 53 no ano passado. Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o Estado tem cerca de 4.000 policiais civis e 16 mil militares.</div>
<div style="border: 0px none; font-family: MuseoSans100; list-style: none; margin-bottom: 14px; outline: 0px; padding: 0px;">
No Rio Grande do Sul houve aumento de 133% no número de demissões de agentes militares - de seis para 14 demissões. Na esfera civil, foram demitidos 11 agentes no ano passado, contra 13 exonerações em 2012 - queda de 15%.</div>
<div style="border: 0px none; font-family: MuseoSans100; list-style: none; margin-bottom: 14px; outline: 0px; padding: 0px;">
As policias de Goiás registraram queda nos números de demissões. No ano passado, foram oito policiais militares demitidos, contra 14 no ano anterior. A Polícia Civil demitiu seis agentes no ano passado e oito no ano anterior.</div>
<div style="border: 0px none; font-family: MuseoSans100; list-style: none; margin-bottom: 14px; outline: 0px; padding: 0px;">
Fonte <a href="http://ultimosegundo.ig.com.br/">http://ultimosegundo.ig.com.br/</a> </div>
</div>
Markos4http://www.blogger.com/profile/11914575744876636787noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1334136869025008139.post-25107902868212762892013-11-06T05:23:00.000-08:002013-11-06T05:23:00.638-08:00Média de policiais presos e demitidos em 2013 é a maior da era Alckmin em SP<div class="media_box full-dimensions300x490" style="background-color: #f0f0f0; border: 0px; float: left; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 10px; margin: 7px 10px 20px 0px; outline: none; overflow: hidden; padding: 0px; width: 300px;">
<div class="edges" style="border: 0px; height: 490px; margin: 0px; outline: none; overflow: hidden; padding: 0px; position: relative; width: 300px;">
<img class="croppable" src="http://img.r7.com/images/2013/01/24/22_52_39_319_file?dimensions=300x490" style="border: 0px; float: left; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;" title="Grella pede punições a policiais corruptos" /></div>
<div class="content_image" style="border: 0px; margin: 0px; outline: none; padding: 5px 10px;">
<span class="legend_box " style="border: 0px; display: block; font-size: 14px; line-height: 18px; margin: 0px; outline: none; padding: 5px 0px;">Grella pede punições a policiais corruptos</span><span class="credit_box " style="border: 0px; display: block; font-size: 12px; font-style: italic; line-height: 12px; margin: 0px; outline: none; padding: 2px 0px 5px;">Reprodução/Rede Record</span></div>
</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 20px; margin-bottom: 20px; outline: none; padding: 0px;">
Mesmo antes dos discursos da última segunda-feira (14) do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e do secretário de Segurança Pública, Fernando Grella, nos quais <a href="http://noticias.r7.com/sao-paulo/o-pcc-e-uma-realidade-diz-secretario-de-seguranca-publica-de-sao-paulo-14102013" style="border: 0px; color: black; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;"><strong style="border: 0px; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">ambos voltaram a pregar a “tolerância zero” à corrupção nas polícias Civil e Militar</strong></a>, o ano de 2013 já apresenta a maior média de prisões e demissões durante a gestão do tucano.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 20px; margin-bottom: 20px; outline: none; padding: 0px;">
Dados oficiais fornecidos pela SSP (Secretaria de Segurança Pública) e analisados pela reportagem do <strong style="border: 0px; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">R7</strong> apontam que, somente nos primeiros oito meses deste ano, 237 policiais foram presos e 398, demitidos. A média mensal — de 29,6, no primeiro caso, e de 49,7, no segundo — supera a dos três anos anteriores.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 20px; margin-bottom: 20px; outline: none; padding: 0px;">
No ano passado, durante todo o ano, a secretaria demitiu 511 policiais, o maior contingente anual desligado de suas funções em toda a atual gestão tucana no Palácio dos Bandeirantes. Esse número corresponde a uma média de 42 policiais a cada mês, ou seja, inferior à média de 2013. </div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 20px; margin-bottom: 20px; outline: none; padding: 0px;">
O ápice do número de policiais das duas corporações presos se deu em 2011, quando 298 foram parar atrás das grades. Ainda assim, a média mensal foi menor que a deste ano (quase 25 detidos/mês).</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 20px; margin-bottom: 20px; outline: none; padding: 0px;">
<a href="http://noticias.r7.com/sao-paulo/o-pcc-e-uma-realidade-diz-secretario-de-seguranca-publica-de-sao-paulo-14102013" style="border: 0px; color: black; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;"><strong style="border: 0px; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">"O PCC é uma realidade", diz secretário de Segurança Pública de São Paulo</strong></a><br style="border: 0px; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;" /><br style="border: 0px; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;" /><a href="http://noticias.r7.com/sao-paulo/apos-pressao-governador-anuncia-promocao-de-mais-de-27-mil-policiais-militares-14102013" style="border: 0px; color: black; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;"><strong style="border: 0px; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">Após pressão, governador anuncia promoção de mais de 27 mil policiais militares</strong></a></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 20px; margin-bottom: 20px; outline: none; padding: 0px;">
Os números de policiais civis e militares presos ou demitidos tendem a subir até o fim deste ano, uma vez que uma investigação conduzida pelo Ministério Público de São Paulo — cujos <a href="http://noticias.r7.com/sao-paulo/ministerio-publico-optou-por-deixar-policia-de-fora-em-investigacao-sobre-o-pcc-15102013" style="border: 0px; color: black; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;"><strong style="border: 0px; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">dados devem ser compartilhadores com a SSP nesta terça-feira (15)</strong></a> — apontou a colaboração de policiais com a facção criminosa PCC nos últimos três anos.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 20px; margin-bottom: 20px; outline: none; padding: 0px;">
Desde o início do atual governo de Geraldo Alckmin, em 2010, 1.053 policiais (636 militares e 417 civis) foram presos, enquanto 1.730 (1.086 militares e 644 civis) foram excluídos dos quadros da polícia em todo o Estado de São Paulo.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 20px; margin-bottom: 20px; outline: none; padding: 0px;">
<strong style="border: 0px; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">Medidas severas</strong></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 20px; margin-bottom: 20px; outline: none; padding: 0px;">
O secretário Fernando Grella disse na última segunda que, tão logo a pasta tenha acesso às investigações da promotoria, passará a analisar caso a caso o possível envolvimento de policiais. Ele prometeu medidas severas e rápidas, uma vez que se constate a colaboração de agentes da lei com o crime organizado. O afastamento e demissão podem levar entre seis meses, no caso dos civis, e mais de um ano, caso envolvam militares.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 20px; margin-bottom: 20px; outline: none; padding: 0px;">
— Se for policial civil, será instaurado o processo disciplinar. Lá foi implantada a chamada “via rápida”, que permite que em até seis meses exista um desfecho do processo disciplinar. No caso da Polícia Militar, também há mecanismos que permitem um afastamento de um policial em atividade. Nós estamos propondo, até através do comandante geral (Benedito Roberto Meira), uma agilidade nos processos disciplinares, mas o que não impede a responsabilização e o afastamento cautelar.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 20px; margin-bottom: 20px; outline: none; padding: 0px;">
Fonte <a href="http://noticias.r7.com/" style="background-color: transparent;">http://noticias.r7.com</a></div>
Markos4http://www.blogger.com/profile/11914575744876636787noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1334136869025008139.post-80939791526520841952013-10-30T05:13:00.001-07:002013-10-30T05:13:00.746-07:00MP denuncia corrupção de policiais civis em Santo André - SP<div style="border: 0px; color: #555555; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 25px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: white;">As investigações do MP (Ministério Público do Estado) sobre a atuação do PCC (Primeiro Comando da Capital) revelaram atos de corrupção praticados por integrantes da Polícia Civil no Grande ABC. Escutas telefônicas de 2011, divulgadas ontem, mostram que traficantes da Zona Leste da Capital entraram em contato por telefone com líderes da facção criminosa, presos no interior paulista, para relatar que pagaram propina a policiais civis de Santo André. Assim, teriam se livrado do flagrante.</span></div>
<div style="border: 0px; color: #555555; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 25px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: white;">Os três anos de apuração do órgão renderam denúncia contra 175 pessoas por formação de quadrilha e o pedido de isolamento de 35 chefes do PCC após serem descobertos a cadeia de comando do tráfico de drogas e planos para atentados e assassinatos de autoridades. A facção controlaria 90% de todos os presídios paulistas.</span></div>
<div style="border: 0px; color: #555555; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 25px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: white;">A Justiça negou os pedidos, mas o envolvimento de policiais corruptos veio à tona. Um tenente da Polícia Militar que atua no 16º Batalhão, na Zona Oeste da Capital, foi preso ontem.</span></div>
<div style="border: 0px; color: #555555; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 25px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: white;">Nas escutas feitas pelo MP, um dos principais líderes da facção, Fabiano Alves de Souza, o Guga Paca, preso em Presidente Bernardes (a 589 quilômetros da Capital), aparece em diálogo com traficante após a sua prisão, na noite de 5 de fevereiro de 2011.</span></div>
<div style="border: 0px; color: #555555; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 25px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: white;">Ele foi surpreendido no local onde funcionava o seu depósito de droga, cujo endereço foi mantido em sigilo, e encaminhado ao 4º DP (Jardim) andreense junto da mulher e filhos.</span></div>
<div style="border: 0px; color: #555555; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 25px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: white;">No diálogo divulgado pelo MP, o suspeito alega que os policiais pediram R$ 200 mil, mas que conseguiu baixar o valor para R$ 100 mil e assim ser liberado, além de recuperar as drogas.</span></div>
<div style="border: 0px; color: #555555; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 25px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: white;">O outro caso relatado pelo MP na cidade foi na madrugada de 16 de novembro daquele mesmo ano. Outro nome de destaque da facção, Roberto Soriano, vulgo Tiriça, foi informado por suspeito de nome Maicon Suel Alves Pereira, também por telefone, no presídio de Presidente Venceslau (a 611 quilômetros da Capital), de que um traficante detido poderia ser libertado após pagamento de R$ 50 mil exigidos por policiais civis do 1º DP (Centro).</span></div>
<div style="border: 0px; color: #555555; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 25px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: white;">Segundo a equipe do Diário apurou junto a integrantes da Corregedoria da Polícia Civil, pelo menos cinco policiais estariam envolvidos nos casos relatados, mas nenhum deles não trabalha mais na região e estariam na ativa na Capital.</span></div>
<div style="border: 0px; color: #555555; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 25px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: white;">Atual delegado seccional de Santo André, Angelo Isola ressaltou que nenhum dos possíveis policiais envolvidos trabalha mais nas delegacias citadas.</span></div>
<div style="border: 0px; color: #555555; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 25px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: white;">“A seccional está aberta para que a Corregedoria, a Força-Tarefa da SSP (Secretaria da Segurança Pública) e o MP façam suas investigações e esclareçam os ocorridos”, disse Isola. “Agora, já se passou muito tempo. É muita letargia de quem está apurando isso. Deveriam ter sido tomadas as providências tão logo fossem feitas as escutas.”</span></div>
<div style="border: 0px; color: #555555; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 25px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<strong style="background-color: white; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Secretaria</strong></div>
<div style="border: 0px; color: #555555; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 25px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: white;">A Força-Tarefa citada pelo delegado foi uma das medidas anunciadas na segunda-feira pelo secretário da Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, para fazer com que a Pasta apure as denúncias envolvendo policiais, incluindo os dois casos de Santo André.</span></div>
<div style="border: 0px; color: #555555; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 25px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: white;">Segundo a assessoria da Pasta, Grella e as corregedorias das polícias Militar, Civil e Científica receberam ontem do procurador-geral do Estado, Márcio Elias Rosa, o material levantado pelo MP, incluindo as 875 páginas da denúncia rejeitada. A partir daí vão iniciar as investigações sobre envolvimento de policiais corruptos com o crime organizado.</span></div>
<div style="border: 0px; color: #555555; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 25px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: white;">A SSP informou que até agosto, 498 policiais militares, civis e científicos foram presos e outros 909 demitidos por irregularidades em suas funções.</span></div>
<div style="border: 0px; color: #555555; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 25px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: white;"><br /></span></div>
<div style="border: 0px; color: #555555; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 25px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: white;">Fonte </span><a href="http://www.dgabc.com.br/">http://www.dgabc.com.br</a></div>
<div style="border: 0px; color: #555555; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 25px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
Markos4http://www.blogger.com/profile/11914575744876636787noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1334136869025008139.post-22410227545419538932013-10-30T05:13:00.000-07:002013-10-30T05:13:00.050-07:00MP denuncia corrupção de policiais civis em Santo André - SP<div style="border: 0px; color: #555555; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 25px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: white;">As investigações do MP (Ministério Público do Estado) sobre a atuação do PCC (Primeiro Comando da Capital) revelaram atos de corrupção praticados por integrantes da Polícia Civil no Grande ABC. Escutas telefônicas de 2011, divulgadas ontem, mostram que traficantes da Zona Leste da Capital entraram em contato por telefone com líderes da facção criminosa, presos no interior paulista, para relatar que pagaram propina a policiais civis de Santo André. Assim, teriam se livrado do flagrante.</span></div>
<div style="border: 0px; color: #555555; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 25px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: white;">Os três anos de apuração do órgão renderam denúncia contra 175 pessoas por formação de quadrilha e o pedido de isolamento de 35 chefes do PCC após serem descobertos a cadeia de comando do tráfico de drogas e planos para atentados e assassinatos de autoridades. A facção controlaria 90% de todos os presídios paulistas.</span></div>
<div style="border: 0px; color: #555555; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 25px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: white;">A Justiça negou os pedidos, mas o envolvimento de policiais corruptos veio à tona. Um tenente da Polícia Militar que atua no 16º Batalhão, na Zona Oeste da Capital, foi preso ontem.</span></div>
<div style="border: 0px; color: #555555; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 25px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: white;">Nas escutas feitas pelo MP, um dos principais líderes da facção, Fabiano Alves de Souza, o Guga Paca, preso em Presidente Bernardes (a 589 quilômetros da Capital), aparece em diálogo com traficante após a sua prisão, na noite de 5 de fevereiro de 2011.</span></div>
<div style="border: 0px; color: #555555; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 25px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: white;">Ele foi surpreendido no local onde funcionava o seu depósito de droga, cujo endereço foi mantido em sigilo, e encaminhado ao 4º DP (Jardim) andreense junto da mulher e filhos.</span></div>
<div style="border: 0px; color: #555555; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 25px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: white;">No diálogo divulgado pelo MP, o suspeito alega que os policiais pediram R$ 200 mil, mas que conseguiu baixar o valor para R$ 100 mil e assim ser liberado, além de recuperar as drogas.</span></div>
<div style="border: 0px; color: #555555; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 25px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: white;">O outro caso relatado pelo MP na cidade foi na madrugada de 16 de novembro daquele mesmo ano. Outro nome de destaque da facção, Roberto Soriano, vulgo Tiriça, foi informado por suspeito de nome Maicon Suel Alves Pereira, também por telefone, no presídio de Presidente Venceslau (a 611 quilômetros da Capital), de que um traficante detido poderia ser libertado após pagamento de R$ 50 mil exigidos por policiais civis do 1º DP (Centro).</span></div>
<div style="border: 0px; color: #555555; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 25px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: white;">Segundo a equipe do Diário apurou junto a integrantes da Corregedoria da Polícia Civil, pelo menos cinco policiais estariam envolvidos nos casos relatados, mas nenhum deles não trabalha mais na região e estariam na ativa na Capital.</span></div>
<div style="border: 0px; color: #555555; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 25px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: white;">Atual delegado seccional de Santo André, Angelo Isola ressaltou que nenhum dos possíveis policiais envolvidos trabalha mais nas delegacias citadas.</span></div>
<div style="border: 0px; color: #555555; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 25px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: white;">“A seccional está aberta para que a Corregedoria, a Força-Tarefa da SSP (Secretaria da Segurança Pública) e o MP façam suas investigações e esclareçam os ocorridos”, disse Isola. “Agora, já se passou muito tempo. É muita letargia de quem está apurando isso. Deveriam ter sido tomadas as providências tão logo fossem feitas as escutas.”</span></div>
<div style="border: 0px; color: #555555; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 25px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<strong style="background-color: white; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Secretaria</strong></div>
<div style="border: 0px; color: #555555; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 25px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: white;">A Força-Tarefa citada pelo delegado foi uma das medidas anunciadas na segunda-feira pelo secretário da Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, para fazer com que a Pasta apure as denúncias envolvendo policiais, incluindo os dois casos de Santo André.</span></div>
<div style="border: 0px; color: #555555; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 25px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: white;">Segundo a assessoria da Pasta, Grella e as corregedorias das polícias Militar, Civil e Científica receberam ontem do procurador-geral do Estado, Márcio Elias Rosa, o material levantado pelo MP, incluindo as 875 páginas da denúncia rejeitada. A partir daí vão iniciar as investigações sobre envolvimento de policiais corruptos com o crime organizado.</span></div>
<div style="border: 0px; color: #555555; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 25px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: white;">A SSP informou que até agosto, 498 policiais militares, civis e científicos foram presos e outros 909 demitidos por irregularidades em suas funções.</span></div>
<div style="border: 0px; color: #555555; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 25px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: white;"><br /></span></div>
<div style="border: 0px; color: #555555; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 25px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: white;">Fonte </span><a href="http://www.dgabc.com.br/">http://www.dgabc.com.br</a></div>
<div style="border: 0px; color: #555555; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 25px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
Markos4http://www.blogger.com/profile/11914575744876636787noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1334136869025008139.post-56623063443589992292013-10-28T05:30:00.000-07:002013-10-28T05:30:01.061-07:00MP do RJ investiga se sargento transformou batalhão da PM em motel - Trata-se do BPM mais corrupto do Brasil, o famigerado 7BPM São Gonçalo <figure class="horizontal" rel="na:image" style="font-family: Arial, sans-serif; line-height: 17px;"><div style="text-align: center;">
<img alt="MP vai investigar PM que marcou encontro no 7º BPM" height="360" src="http://extra.globo.com/incoming/10528085-e7b-a70/w640h360-PROP/2011091266772.jpg" style="border: 0px; font-family: inherit; font-size: small; font-style: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;" width="640" /></div>
<figcaption style="text-align: center;"><span class="credit" style="border: 0px; font-family: inherit; font-style: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">MP vai investigar PM que marcou encontro no 7º BPM Foto: Marcelo Carnaval/Agência O Globo</span></figcaption></figure><div class="story" property="na:ArticleBody" style="border: 0px; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<div class="header" style="border: 0px; font-family: inherit; font-style: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<div class="credits info" style="border: 0px; font-family: inherit; font-style: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span class="author" property="na:author" style="border: 0px; font-family: inherit; font-style: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><b>Rafael Soares</b></span></div>
<div class="text_size" style="border: 0px; font-family: inherit; font-style: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
</div>
<div style="border: 0px; font-family: inherit; font-style: inherit; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
O Ministério Público investiga se um policial militar transformou sua sala no 7ª BPM (São Gonçalo) em motel. A denúncia chegou ao MP por uma mulher que manteve contato com o homem pela internet e já chegou à Promotoria junto à Auditoria de Justiça Militar. O EXTRA teve acesso à íntegra do diálogo via skype em que o homem se apresenta como sargento, afirma que trabalha no batalhão de São Gonçalo e convida a mulher para um encontro íntimo em seu local de trabalho. “É bem discreto, você não vai se arrepender”, diz.</div>
<div style="border: 0px; font-family: inherit; font-style: inherit; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Na conversa, que aconteceu no último dia 10, o policial afirma que está cumprindo um plantão de 24 horas no batalhão, mas não teria problema em receber uma “visita”. “Tem uma entrada independente, tranquila. Estou querendo um encontro hoje”, afirma. A mulher pergunta: “Você faz isso sempre?”. Ele responde: “Adoro fazer isso”.</div>
<div style="border: 0px; font-family: inherit; font-style: inherit; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
A mulher encontrou o perfil do suposto sargento no site de encontros “Sexo com Café”. O nome que ele usa, junto com sua namorada, para marcar encontros com outras mulheres é “Casal Itasex”. O policial ainda afirma que, quando os encontros são marcados no batalhão, sua namorada ouve tudo pelo telefone da sala: “Quando vem alguém, ela pede para eu ligar e fica ouvindo nossos gemidos”.</div>
<div style="border: 0px; font-family: inherit; font-style: inherit; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Ao final do diálogo, a mulher recusa o convite do PM. Uma semana depois, a denúncia chegou ao MP.</div>
</div>
<br />
Fonte <a href="http://extra.globo.com/">http://extra.globo.com</a>Markos4http://www.blogger.com/profile/11914575744876636787noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1334136869025008139.post-34038814706267866912013-10-27T05:12:00.000-07:002013-10-27T05:12:09.533-07:00MP denuncia delegado e cinco policiais civis de MG por cobrança de propina para liberar presos<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #949494; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 17px; text-align: start;">Os acusados também estavam envolvidos com exploradores de caça-níqueis e traficantes da região</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif;">O Ministério Público de Minas Gerais denunciou um delegado e cinco policiais civis por crimes contra a administração pública em Juiz de Fora, Zona da Mata de Minas Gerais. De acordo com a denúncia, os acusados estavam envolvidos com exploradores de caça-níqueis, traficantes e cobravam propina para liberação de presos. Todos vão responder por formação de quadrilha, peculato, corrupção passiva e prevaricação.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif;">O MPMG apurou que, nos anos de 2010 e 2011, a quadrilha de policiais agia na Delegacia Especializada em Tóxicos e Homicídios de Juiz de Fora. Eles se envolveram com vários delitos se aproveitando dos cargos que ocupavam. Os seis receberiam dinheiro para liberar pessoas detidas e materiais apreendidos durante operações policiais, bem como para omitir informações nos expedientes relatados da delegacia.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif;">Fonte </span><a href="http://www.em.com.br/">http://www.em.com.br</a></div>
Markos4http://www.blogger.com/profile/11914575744876636787noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1334136869025008139.post-1321460377055941922013-07-16T16:10:00.000-07:002013-07-16T16:10:40.525-07:00Sete policiais são presos em SP por envolvimento com traficantes<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 1.26em; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
<br /></div>
<div class="video componente_materia" id="2694857" style="background-color: black; float: left; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 12px; height: 240px; line-height: 12px; margin: 0px 1.75em 2.5em 0px; outline: 0px; overflow: hidden; padding: 0px; width: 320px;">
<div class="wm-poster-wrapper" style="font-family: inherit; height: 240px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; width: 320px;">
<div class="wm-poster-inner-wrapper" style="background-color: transparent; cursor: pointer; font-family: inherit; height: 240px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; position: relative; width: 320px;">
<img class="wm-poster-image" src="http://s02.video.glbimg.com/x240/2694857.jpg" style="background-color: transparent; border: 0px; font-family: inherit; height: 240px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; visibility: visible; width: 320px;" /></div>
</div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em; text-align: justify;">
<span style="line-height: 1.45em;">Estão presos em </span><a class="premium-tip" href="http://g1.globo.com/topico/sao-paulo.html" style="background-color: transparent; color: #00358d; font-family: inherit; font-weight: bold; line-height: 1.45em; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: none;">São Paulo</a><span style="line-height: 1.45em;"> </span><span style="line-height: 1.45em;">sete policiais que trabalhavam no Departamento de Combate ao Narcotráfico, o Denarc. O Ministério Público acusa os agentes de proteger os traficantes que eles deveriam prender.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em; text-align: justify;">
De acordo com as investigações, eles receberiam propina de até R$ 300 mil por ano e mais um valor mensal para informar aos bandidos de operações contra o tráfico de drogas. Além de corrupção, eles são suspeitos de outros crimes, que variam de formação de quadrilha a sequestro.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em; text-align: justify;">
Depois das prisões, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo anunciou uma reestruturação no Denarc. As mudanças devem começar a ser discutidas ainda nesta semana.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em; text-align: justify;">
Denarc é o Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico. Mas as investigações mostraram que 13 policiais civis que trabalham ou que trabalharam lá são suspeitos de envolvimento justamente com os traficantes. Sete policiais foram presos em casa.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em; text-align: justify;">
“Há policiais que têm aparentemente uma responsabilidade muito pequena e aparentemente policiais que têm uma responsabilidade um pouco maior. Os crimes investigados vão desde formação de quadrilha armada, passando por corrupção, roubo, tortura, até extorsão mediante sequestro”, diz o promotor do GAECO de <a class="premium-tip" href="http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/cidade/campinas.html" style="background-color: transparent; color: #00358d; font-family: inherit; font-weight: bold; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: none;">Campinas</a>, Amauri Silveira Filho.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em; text-align: justify;">
Os policiais também teriam vazado informações sigilosas sobre operações. Viraram suspeitos durante a investigação de bandidos ligados à Wanderson de Paula Lima, o Andinho. Ele está preso desde 2002 por tráfico de drogas, homicídios e sequestros, e cumpre pena na penitenciária de Presidente Venceslau, no interior paulista.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em; text-align: justify;">
Ainda assim, segundo os promotores, traficantes ligados a Andinho teriam pago propina a policiais do Denarc.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em; text-align: justify;">
“A instituição da Polícia Civil, através da Delegacia Geral de Polícia, reafirma que não compactua com qualquer desvio de conduta de seus policiais”, declara Maurício Blazeck, delegado-geral da Polícia Civil.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em; text-align: justify;">
Um dos casos investigados é o da prisão de seis traficantes na região de Campinas, interior de São Paulo. Os promotores suspeitam que o chefe da quadrilha pode ter sido liberado depois de dar dinheiro aos policiais.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em; text-align: justify;">
O delegado que presidiu o inquérito na época foi preso na segunda-feira (15) durante a operação. O nome dele não foi informado. O outro delegado preso é Clemente Castilhone Junior, chefe do setor de inteligência do Denarc.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em; text-align: justify;">
Em Campinas e em Serrana, no interior de São Paulo, foram presos seis traficantes com drogas e dinheiro. Um deles é Flaviano de Oliveira, considerado braço direito de Andinho, e suspeito de ameaçar de morte promotores.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em; text-align: justify;">
Especialistas em segurança sugerem que os governos criem mecanismos permanentes para fiscalizar os policiais e verifiquem se o patrimônio que possuem e o padrão de vida que levam estão de acordo com os salários que eles recebem.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em; text-align: justify;">
“Os agentes da autoridade do estado precisam declarar a origem dos seus patrimônios, que precisam ser permanentemente verificados e fiscalizados”, diz Walter Fanganiello Maierovitch, presidente do Instituto Brasileiro Giovanni Falcone.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em; text-align: justify;">
O advogado do delegado Clemente Castilhone foi procurado para falar sobre as acusações, mas ele não atendeu os telefonemas. O Ministério Público ainda tenta cumprir mandado de prisão contra seis policiais.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em; text-align: justify;">
<a href="http://g1.globo.com/">http://g1.globo.com</a></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em; text-align: justify;">
<br /></div>
Markos4http://www.blogger.com/profile/11914575744876636787noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1334136869025008139.post-67254736807135767712013-06-01T13:46:00.001-07:002013-06-01T13:47:46.611-07:00Pacote anticorrupção da PM RJ<div class="noticia-header" style="background-color: white; color: #303030; font-family: arial, helvetica; margin-right: 20px;">
<h2 id="noticia-olho" style="color: #646464; font-family: arial; font-size: 24px; font-weight: normal; letter-spacing: -1px; line-height: 26px; margin-bottom: 16px;">
Ações nas ruas são monitoradas em tempo real, através de câmeras, GPS e rádios nos carros</h2>
<div class="barra-superior" id="barra-superior" style="clear: both; height: 21px; margin-bottom: 10px;">
<div class="EJENEE00404" style="color: #df0000; float: left; font-weight: bold; margin-bottom: 20px; text-align: justify; text-transform: uppercase; width: 620px;">
<span itemprop="creator" itemscope="itemscope" itemtype="http://schema.org/Person"><span id="authors-box"><strong itemprop="name">VANIA CUNHA - </strong></span></span><a href="http://odia.ig.com.br/noticia/rio-de-janeiro/2013-05-31/pacote-anticorrupcao-da-pm.html">http://odia.ig.com.br/noticia/rio-de-janeiro/2013-05-31/pacote-anticorrupcao-da-pm.html</a></div>
</div>
</div>
<div class="noticia" id="noticia" itemprop="articleBody" style="background-color: white; color: #303030; float: left; font-family: arial, helvetica; line-height: 18px; margin-right: 20px; width: 620px;">
<div style="text-align: justify;">
Rio - Como nos bastidores de ‘reality shows’, o tenente-coronel Luiz Eduardo observa o trabalho de 64 equipes que patrulham as ruas de São Gonçalo nas telas da sala de monitoramento do 7º BPM (São Gonçalo).</div>
<div style="text-align: justify;">
Através das imagens das câmeras instaladas nas viaturas e do GPS dos rádios que ficam com os militares, o comandante e o supervisor de dia recebem, em tempo real, informações sobre as ocorrências, monitoram os pontos onde há carros da polícia baseados e supervisionam as ações.</div>
<div style="text-align: justify;">
O ‘Big Brother’ da segurança pública está no ar e eleva a velha ronda da supervisão dos quartéis ao patamar tecnológico, para prevenir erros e desvios de conduta e aprimorar o trabalho dos agentes em campo.</div>
<br />
<figure class="foto-legenda EJENEE00504" style="float: left; height: 415px; margin: 20px 0px; padding: 0px; position: relative; width: 620px;"><div style="text-align: justify;">
<img src="http://ejesa.statig.com.br/bancodeimagens/40/iq/wq/40iqwqmqc9p70q6oj9fwjaixi.jpg" /></div>
<figcaption style="background-color: black; bottom: 0px; opacity: 0.8; padding-bottom: 10px; padding-top: 10px; position: absolute; width: 620px;"><div class="legenda" style="color: white; line-height: 15px; padding-left: 15px; padding-right: 5px; text-align: justify; width: 600px;">
Tenente-coronel Luiz Eduardo observa trabalho de 64 equipes que patrulham São Gonçalo nas telas da sala de monitoramento do 7º BPM</div>
<cite style="color: #cccccc; font-style: normal; line-height: 12px; margin-left: 15px;"><div style="text-align: justify;">
Foto: Paulo Araújo / Agência O Dia</div>
</cite></figcaption></figure><br />
<div class=" " style="text-align: justify;">
“O trabalho ganha amplitude na medida em que permite que se veja tudo, mesmo sem estar em todos os lugares ao mesmo tempo. A PM está se modernizando”, afirma o comandante-geral da corporação, coronel Erir Ribeiro.</div>
<div style="text-align: justify;">
A instalação de câmeras nas viaturas dos 41 batalhões do estado faz parte de projeto orçado em R$ 18 milhões e que foi testado, inicialmente, em 100 carros de duas unidades da PM.</div>
<div style="text-align: justify;">
Os equipamentos são de última geração e permitem visão interna e externa dos veículos, com imagem e áudio de qualidade, inclusive à noite.</div>
<div style="text-align: justify;">
“Dá para ouvir as conversas dos policiais e das pessoas envolvidas nas ocorrências. Já flagraram várias abordagens e prisões, assim como alguns policiais sonolentos ou falando coisas impróprias. Aí eles lembram da câmera e ficam alertas. Quando algo não vai bem, o supervisor entra em contato com a equipe pelo rádio. Eles pensam duas vezes antes de agir”, alerta o comandante-geral da tropa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Niterói e Baixada são os próximos alvos</strong></div>
<div class=" " style="text-align: justify;">
São Gonçalo, cidade com um dos maiores índices demográficos da Região Metropolitana, foi pioneira na implantação da supervisão eletrônica por motivos óbvios: o grande número de ocorrências atendidas — o único batalhão responde a 300 chamados por dia.</div>
<br />
<figure class="foto-legenda EJENEE00504" style="float: left; height: 415px; margin: 20px 0px; padding: 0px; position: relative; width: 620px;"><div style="text-align: justify;">
<img src="http://ejesa.statig.com.br/bancodeimagens/1q/ss/kp/1qsskpamv0ijr7k2t0ylx4jiz.jpg" /></div>
<figcaption style="background-color: black; bottom: 0px; opacity: 0.8; padding-bottom: 10px; padding-top: 10px; position: absolute; width: 620px;"><div class="legenda" style="color: white; line-height: 15px; padding-left: 15px; padding-right: 5px; text-align: justify; width: 600px;">
Câmeras instaladas nas viaturas revelam os bastidores das operações, como as conversas entre os policiais</div>
<cite style="color: #cccccc; font-style: normal; line-height: 12px; margin-left: 15px;"><div style="text-align: justify;">
Foto: Paulo Araújo / Agência O Dia</div>
</cite></figcaption></figure><br />
<div class=" " style="text-align: justify;">
Mas a novidade já está chegando ao vizinho batalhão de Niterói, e às unidades do Centro do Rio, São Cristóvão e Irajá, além de Mesquita e Caxias. As imagens ficam armazenadas na unidade por 60 dias e permitem a fiscalização de trabalhos anteriores.</div>
<div style="text-align: justify;">
“Com esse monitoramento, dá para ver o que acontece e deslocar viaturas mais próximas do local”, destaca o tenente-coronel Luiz Eduardo. O oficial ressalta que a supervisão eletrônica permite não só observar se os policiais estão agindo dentro da lei, mas também resguardá-los.</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Investimento na Corregedoria</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
Para fiscalizar as denúncias e investigar informações envolvendo os desvios de conduta dos militares, a Corregedoria também recebeu mais agentes e equipamentos, além de criar mais uma Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM), a oitava do estado, e que está voltada para crimes cometidos por policiais das UPPs.</div>
<div style="text-align: justify;">
A nova unidade já está em funcionamento no Complexo do Alemão. E nem os próprios agentes da Corregedoria escapam da supervisão: para integrar o quadro, os policiais passam por rigoroso e permanente processo seletivo, que inclui entrevistas, treinamento e avaliação das fichas disciplinar e judiciária.<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Somente em 2012, 317 militares que cometeram crimes diversos foram expulsos da corporação.</div>
</div>
Markos4http://www.blogger.com/profile/11914575744876636787noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1334136869025008139.post-72855865946029201302013-05-04T15:41:00.001-07:002013-05-04T15:41:25.698-07:00Operação Compadre prende 47 policiais acusados de cobrar propina de comerciantes<br />
<div style="background-color: white; font-family: arial; text-align: justify;">
</div>
<div style="border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; list-style: none; margin-bottom: 12px; margin-top: 12px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: left; width: 575px;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="431" src="http://www.youtube.com/embed/GkJbmmR4n_Y" style="background-color: transparent; border-width: 0px; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" width="575"></iframe></div>
<div style="border: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; list-style: none; margin-bottom: 12px; margin-top: 12px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: center; width: 575px;">
<b>Assista ao vídeo com as ações dos marginais</b></div>
<br />
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; line-height: 1.5em; text-align: justify;">
Rio de Janeiro - A Secretaria de Segurança do Estado do Rio de Janeiro anunciou hoje (30) a prisão de 60 pessoas acusadas de cobrar propina de comerciantes que trabalham em feiras de Bangu e Honório Gurgel e de extorquir dinheiro de mototáxis sem carteira de direção em Bangu. Entre os detidos, 47 são policiais, sendo 41 da Polícia Militar e seis da Polícia Civil. Segundo a secretaria, muitos mototaxistas faziam ainda o transporte de drogas. Com a propina paga aos policiais, as irregularidades não eram combatidas.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; line-height: 1.5em; text-align: justify;">
A operação, <strong><a href="http://www.ebc.com.br/noticias/brasil/2013/04/secretaria-de-seguranca-do-rio-faz-operacao-para-prender-60-policiais" style="color: #551a8b; text-decoration: none;" target="_blank">chamada de Compadre</a></strong>, tinha o objetivo de cumprir 78 mandados de busca e apreensão e 78 mandados de prisão. Ao todo, 12 policiais militares continuam foragidos.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; line-height: 1.5em; text-align: justify;">
O secretário de Segurança, Mariano Beltrame, diz que todos os policiais envolvidos devem ser expulsos das corporações à que pertencem. “Pelo conteúdo probatório, as acusações são graves e a composição da prova é de muita qualidade, não vejo outra resposta senão a demissão de todas essas pessoas”, disse ele, “[Essas pessoas] são fruto da sociedade, o que se tem que fazer, no caso da polícia, é capacitar, treinar essas pessoas, alertar, dar condições de trabalho, agora o que cada um trouxe de casa é muito difícil de se reverter”, concluiu Beltrame.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; line-height: 1.5em; text-align: justify;">
A operação foi executada por agentes da Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança e da Corregedoria da Polícia Militar, além do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; line-height: 1.5em; text-align: justify;">
As investigações, que contaram com escutas telefônicas autorizadas pela Justiça, começaram no início do ano passado, depois que integrantes das comunidades atingidas fizeram a denúncia à Corregedoria. Os policiais, que na época trabalhavam majoritariamente nos 14º e 9º Batalhões, costumavam cobrar R$ 70 semanais a comerciantes com mercadoria ilícita e R$ 10 a vendedores de mercadoria lícita, sem autorização da prefeitura para trabalhar. Em troca das propinas, os policiais deixavam de fiscalizar as ações ilícitas.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; line-height: 1.5em; text-align: justify;">
Desde 2008, foram expulsos de suas corporações mais de 1,4 mil policiais civis e militares.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; line-height: 1.5em; text-align: justify;">
<em>Edição: Talita Cavalcante</em></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; line-height: 1.5em; text-align: justify;">
<em><br /></em></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; line-height: 1.5em; text-align: justify;">
<em>LEIA TAMBÉM:</em></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; line-height: 1.5em; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20px; text-align: left;"><a href="http://oglobo.globo.com/rio/operacao-compadre-policiais-podem-ter-ligacao-com-traficantes-8263436">Operação Compadre: policiais podem ter ligação com traficantes</a></span></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial; line-height: 1.5em; text-align: justify;">
</div>
<h3 style="border: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 31px; list-style: none; margin: 25px 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: left;">
<span style="font-size: small; font-weight: normal;"><a href="http://odia.ig.com.br/portal/rio/opera%C3%A7%C3%A3o-compadre-imagens-mostram-policiais-recebendo-propina-de-camel%C3%B4s-1.577348">Operação Compadre: Imagens mostram policiais recebendo propina de camelôs</a></span></h3>
<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20px; text-align: left;"><br /></span><br />
Markos4http://www.blogger.com/profile/11914575744876636787noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1334136869025008139.post-25432386034092937512013-04-21T09:30:00.000-07:002013-04-21T09:30:02.047-07:00Policiais são presos suspeitos de envolvimento em tentativa de roubo que terminou com refém morto no Alto Paranaíba <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.portalcaparao.com.br/fotos/images/Assalto%20Sta%20Margarida.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" border="0" src="http://www.portalcaparao.com.br/fotos/images/Assalto%20Sta%20Margarida.jpg" style="border: 0px; font-size: 12px; margin-top: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" /></a></div>
<br />
<div style="border: 0px; color: #616161; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; margin-bottom: 12px; margin-top: 12px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Uma tentativa de roubo a uma agência bancária terminou com um refém morto e outro baleado na madrugada desta quarta-feira (17) em Guimarânia, no Alto Paranaíba. Dois policiais militares foram presos suspeitos de participar da ação.</div>
<div style="border: 0px; color: #616161; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; margin-bottom: 12px; margin-top: 12px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
De acordo com a Polícia Militar, cinco homens chegaram em dois carros ao centro da cidade por volta das 3h45. O dono de um bar, que fica ao lado da agência do Banco do Brasil, estava fechando o estabelecimento com a ajuda de um cliente. Os dois foram rendidos e levados para a agência.</div>
<div style="border: 0px; color: #616161; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; margin-bottom: 12px; margin-top: 12px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<strong style="border: 0px; color: black; font-family: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><a href="http://noticias.r7.com/minas-gerais" style="border: 0px; color: black; font-family: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Leia mais notícias no R7 MG</a></strong></div>
<div style="border: 0px; color: #616161; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; margin-bottom: 12px; margin-top: 12px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Os bandidos quebraram a porta do banco e tentaram danificar um dos caixas eletrônicos, mas foram surpreendidos pelos militares. Houve uma intensa troca de tiros e um dos reféns foi baleado na cabeça. Renato de Paula Rosa, de 31 anos, chegou a ser socorrido, mas não resistiu. O dono do bar também foi atingido por um disparo no braço. Ele foi levado para o hospital da cidade.</div>
<div style="border: 0px; color: #616161; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; margin-bottom: 12px; margin-top: 12px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Os assaltantes tentaram fugir em seguida. Os dois policiais foram encontrados em um Gol com placa de Uberlândia às margens da BR-365. Os dois já eram monitorados pelo Serviço de Inteligência da Instituição e respondiam a um processo demissionário.</div>
<div style="border: 0px; color: #616161; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; margin-bottom: 12px; margin-top: 12px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
A Corregedoria da Polícia Militar determinou a abertura de um Procedimento Disciplinar para apurar a participação dos dois militares no crime.</div>
<div style="border: 0px; color: #616161; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; margin-bottom: 12px; margin-top: 12px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Um terceiro suspeito foi preso em um Vectra, também com placa de Uberlândia, a cerca de 2 km de Guimarânia. Duas armas, explosivos, munição e uma alavanca foram apreendidos.</div>
<div style="border: 0px; color: #616161; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; margin-bottom: 12px; margin-top: 12px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
A PM ainda procura pelos outros dois homens que participaram da ação. Ainda não foi possível identificar se o tiro que matou um dos reféns partiu da arma de um policial ou de um dos assaltantes.</div>
<div style="border: 0px; color: #616161; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; margin-bottom: 12px; margin-top: 12px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Fonte <a href="http://noticias.r7.com/">http://noticias.r7.com</a></div>
<div style="border: 0px; color: #616161; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; margin-bottom: 12px; margin-top: 12px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
Markos4http://www.blogger.com/profile/11914575744876636787noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1334136869025008139.post-29097026102101166202013-04-18T06:00:00.000-07:002013-04-18T06:00:06.899-07:00Ministro da Justiça apoia expulsões de policiais <br />
<div class="mt-mostraImg" style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; margin: 0px 0px 10px; padding: 0px;">
<a href="http://www.alagoas24horas.com.br/legba/bancoDeMidia/3/3/%7B3369c571-e7e5-4a6f-a6bf-ceae5c2aca3b%7D_ministro%20da%20justica%20eduardo%20cardoso%20(6).jpg" rel="lightbox[g145551]" style="text-decoration: none;" title="Priscylla Régia/Alagoas24Horas"><img alt="Ministro da Justiça, Eduardo Cardoso" border="0" height="350" src="http://www.alagoas24horas.com.br/legba/admin/temp/thumbs/%7Bd468x350%7D/%7Bh0%7D/3/3/%7B3369c571-e7e5-4a6f-a6bf-ceae5c2aca3b%7D_ministro%20da%20justica%20eduardo%20cardoso%20(6).jpg" style="border: 0px; display: block; text-align: justify;" width="468" /></a><div class="fonte1 fCor1 legenda" style="background-color: #e1e0d5; margin: 0px; padding: 5px 10px; text-align: justify; width: 448px;">
Ministro da Justiça, Eduardo Cardoso</div>
</div>
<div class="corpo" style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; margin: 0px; padding: 0px;">
<div id="HOTWordsTxt" name="HOTWordsTxt" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<div class="fonte2 fCor1 paragrafo1 margem1" style="line-height: 1.8; padding: 0px 0px 10px; text-align: justify;">
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, defendeu ontem, em entrevista ao EXTRA, a estratégia de combate à corrupção policial do governo do Rio, pautada na expulsão de policiais — nos últimos cinco anos, foram 1.411 PMs e civis demitidos. A exemplo da secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki, Cardozo defendeu a importância de um acompanhamento dos policiais expulsos.</div>
<div class="fonte2 fCor1 paragrafo1 margem1" style="line-height: 1.8; padding: 0px 0px 10px; text-align: justify;">
</div>
<div class="fonte2 fCor1 paragrafo1 margem1" style="line-height: 1.8; padding: 0px 0px 10px; text-align: justify;">
— Policiais que cometem crime têm que ser expulsos. Somos claramente favoráveis que policiais que cometem desvios graves sejam expulsos. Não posso ter na força pessoas que não tenham compromisso dentro dos princípios que devem orientar ações policiais.</div>
<div class="fonte2 fCor1 paragrafo1 margem1" style="line-height: 1.8; padding: 0px 0px 10px; text-align: justify;">
Pelo contrário. Defendemos corregedorias fortes que coloquem para fora da força pessoas comprometidas com o crime — afirmou Cardozo.</div>
<div class="fonte2 fCor1 paragrafo1 margem1" style="line-height: 1.8; padding: 0px 0px 10px; text-align: justify;">
O posicionamento do ministro buscou amenizar as declarações da secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki. Diante dos resultados da pesquisa, a titular da Senasp afirmou que a PM do Rio é a mais corrupta do Brasil e que a política de expulsões de policiais alimenta a milícia.</div>
<div class="fonte2 fCor1 paragrafo1 margem1" style="line-height: 1.8; padding: 0px 0px 10px; text-align: justify;">
</div>
<div class="fonte2 fCor1 paragrafo1 margem1" style="line-height: 1.8; padding: 0px 0px 10px; text-align: justify;">
— Nós temos (que investir em) políticas que busquem através um caráter mais dinâmico de corregedorias e até de prevenção de ações melhorar a não incidência de criminalidade no corpo policial. E também fazer um acompanhamento natural das pessoas que são desligadas da força, para que elas não atuem no crime sem nenhum tipo de acompanhamento — sugeriu o ministro.</div>
<div class="fonte2 fCor1 paragrafo1 margem1" style="line-height: 1.8; padding: 0px 0px 10px; text-align: justify;">
</div>
<div class="fonte2 fCor1 paragrafo1 margem1" style="line-height: 1.8; padding: 0px 0px 10px; text-align: justify;">
No último domingo, o EXTRA divulgou com exclusividade, no último domingo, dados da Pesquisa Nacional de Vitimização, encomendada pelo Ministério da Justiça e pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. O levantamento mostrou que 30,2% das pessoas que disseram ter sofrido extorsão de PMs estão no Rio de Janeiro. A Polícia Civil vem em segundo lugar.</div>
<div class="fonte2 fCor1 paragrafo1 margem1" style="line-height: 1.8; padding: 0px 0px 10px; text-align: justify;">
</div>
<div class="fonte2 fCor1 paragrafo1 margem1" style="line-height: 1.8; padding: 0px 0px 10px; text-align: justify;">
Ontem, o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, não quis dizer se irá ou não atender ao convite da Câmara dos Deputados para uma audiência pública para discutir a corrupção policial. A audiência será convocada pela Comissão de Segurança.</div>
<div class="fonte2 fCor1 paragrafo1 margem1" style="line-height: 1.8; padding: 0px 0px 10px; text-align: justify;">
</div>
<div class="fonte2 fCor1 paragrafo1 margem1" style="line-height: 1.8; padding: 0px 0px 10px; text-align: justify;">
</div>
<h2 class="fCor3 fonte4" style="color: #ff8900; font-weight: normal; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;">Veja outros pontos da entrevista.</span></h2>
<div style="padding: 0px;">
</div>
<div class="fonte2 fCor1 paragrafo1 margem1" style="line-height: 1.8; padding: 0px 0px 10px; text-align: justify;">
Como o Ministério da Justiça contribui para o combate à corrupção policial?</div>
<div class="fonte2 fCor1 paragrafo1 margem1" style="line-height: 1.8; padding: 0px 0px 10px; text-align: justify;">
</div>
<div class="fonte2 fCor1 paragrafo1 margem1" style="line-height: 1.8; padding: 0px 0px 10px; text-align: justify;">
Os estados têm autonomia para isso. Temos buscado colaborar com corregedorias e desenvolver programas em estados que tenham problemas estruturais. O Rio tem desenvolvido bem suas políticas. Temos inclusivo tido ações da polícia do Rio de Janeiro e da Polícia Federal, em vários casos, em que policiais foram presos.</div>
<div class="fonte2 fCor1 paragrafo1 margem1" style="line-height: 1.8; padding: 0px 0px 10px; text-align: justify;">
</div>
<div class="fonte2 fCor1 paragrafo1 margem1" style="line-height: 1.8; padding: 0px 0px 10px; text-align: justify;">
A correição no Rio incide muito mais sobre oficiais do que sobre praças. Por quê?</div>
<div class="fonte2 fCor1 paragrafo1 margem1" style="line-height: 1.8; padding: 0px 0px 10px; text-align: justify;">
</div>
<div class="fonte2 fCor1 paragrafo1 margem1" style="line-height: 1.8; padding: 0px 0px 10px; text-align: justify;">
Não gostaria de falar em tese sobre isso, sem fazer uma análise caso a caso e entender as circustâncias.</div>
<div class="fonte2 fCor1 paragrafo1 margem1" style="line-height: 1.8; padding: 0px 0px 10px; text-align: justify;">
</div>
<div class="fonte2 fCor1 paragrafo1 margem1" style="line-height: 1.8; padding: 0px 0px 10px; text-align: justify;">
Corregedorias independentes são imprescindíveis ou basta uma corregedoria que esteja dentro da hierarquia $Secretaria de Segurança?</div>
<div class="fonte2 fCor1 paragrafo1 margem1" style="line-height: 1.8; padding: 0px 0px 10px; text-align: justify;">
</div>
<div class="fonte2 fCor1 paragrafo1 margem1" style="line-height: 1.8; padding: 0px 0px 10px; text-align: justify;">
Há alguns especialistas que recomendam que a corregedoria tenha autonomia. Outros acham isso prescindível. Alguns estados têm corregedorias autônomas, em que o corregedor tem status de secretário. É uma discussão teórica, mas que deve ser analisada caso a caso para se saber o adequado.</div>
<div class="fonte2 fCor1 paragrafo1 margem1" style="line-height: 1.8; padding: 0px 0px 10px; text-align: justify;">
</div>
<div class="fonte2 fCor1 paragrafo1 margem1" style="line-height: 1.8; padding: 0px 0px 10px; text-align: justify;">
E as ouvidorias?</div>
<div class="fonte2 fCor1 paragrafo1 margem1" style="line-height: 1.8; padding: 0px 0px 10px; text-align: justify;">
</div>
<div class="fonte2 fCor1 paragrafo1 margem1" style="line-height: 1.8; padding: 0px 0px 10px; text-align: justify;">
É importante que o ouvidor tenha autonomia para processar o que colhe.</div>
</div>
</div>
<div class="fonte1 fCor1 margem2" style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; padding: 0px 0px 15px; text-align: justify;">
<b class="fCor3" style="color: #ff8900;">Fonte: </b>Extra Online</div>
Markos4http://www.blogger.com/profile/11914575744876636787noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1334136869025008139.post-64769752327513262252013-04-10T05:19:00.001-07:002013-04-10T05:19:00.152-07:00Policiais Civis, médicos legistas e advogados presos em operação contra fraude do DPVAT no Rio<br />
<div class="video componente_materia" id="2497863" style="background-color: black; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 12px; height: 240px; line-height: 12px; overflow: hidden; width: 320px;">
<div class="wm-poster-wrapper" style="height: 240px; width: 320px;">
<div class="wm-poster-inner-wrapper" style="cursor: pointer; text-align: center;">
<img class="wm-poster-image" src="http://s04.video.glbimg.com/x240/2497863.jpg" style="height: 240px; margin-left: 0px; margin-top: 0px; visibility: visible; width: 320px;" /></div>
<div class="wm-poster-inner-wrapper" style="cursor: pointer; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="wm-poster-inner-wrapper" style="cursor: pointer; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="wm-poster-inner-wrapper" style="cursor: pointer; text-align: center;">
<br /></div>
</div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif;">
</div>
<div class="video componente_materia" id="2498764" style="background-color: black; float: left; font-size: 12px; height: 240px; line-height: 12px; margin: 0px 1.75em 2.5em 0px; outline: 0px; overflow: hidden; padding: 0px; text-align: center; width: 320px;">
</div>
<div style="color: #333333; font-size: 1.26em; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em; text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<div style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; text-align: justify;">
A Operação Assepsia, que visa cumprir 23 mandados de prisão preventiva contra envolvidos em fraudes em exames de perícia médica para o recebimento do seguro DPVAT, já havia prendido 15 pessoas, pelo menos oito policiais civis, até as 11h desta quinta-feira (4). A operação é realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do <a class="premium-tip" href="http://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/cidade/rio-de-janeiro.html">Rio de Janeiro</a>, em conjunto com a Corregedoria Interna da Polícia Civil. (Confira a relação de presos abaixo).</div>
<div style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; text-align: justify;">
A ação tem como objetivo cumprir 23 mandados de prisão preventiva – 12 deles contra policiais - e 66 de busca e apreensão nas cidades do Rio de Janeiro, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Teresópolis, contra uma organização criminosa que atua no Posto Regional de Polícia Técnico Científica (PRPTC) de Duque de Caxias e na 59ª DP (Duque de Caxias).</div>
<div class="saibamais componente_materia" style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; line-height: 12px;">
<div style="text-align: justify;">
<strong>saiba mais</strong></div>
<ul>
<li style="text-align: justify;"><a href="http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2013/04/operacao-cumpre-23-mandados-de-prisao-contra-fraude-do-dpvat-no-rio.html">Operação cumpre 23 mandados de prisão contra fraude do DPVAT no Rio</a></li>
</ul>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; text-align: justify;">
Na manhã desta quinta, os agentes realizavam buscas nas residências dos investigados e em seus locais de trabalho, como nos escritórios de advocacia, sede da 59ª DP, do PRPTC de Duque de Caxias e 7º BPM (São Gonçalo). Nos locais, os policiais procuram documentos, planilhas, computadores, mídias em geral, armas de fogo e veículos usados pela quadrilha.</div>
<div style="background-color: white;">
</div>
<div style="font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; text-align: justify;">
Ainda de acordo com o MP, os crimes são estelionato, formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva, violação de sigilo funcional, sonegação e inutilização de documentos. A operação também conta com mandados de busca e apreensão.</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif;">Conforme investigação, policiais da 59ª DP preenchiam guias de encaminhamento falsificadas, levando as vítimas ao posto do Instituto Médico Legal do município. A partir destes documentos, laudos periciais irregulares, indicando lesões e sequelas permanentes, eram forjados e encaminhados para o núcleo jurídico da quadrilha, formado principalmente por advogados, que recolhia 30% do valor da indenização.</span></div>
<span style="font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif;">
</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif;">Ainda segundo o MP, entre os anos de 2011 e 2012, cerca de 800 laudos foram apreendidos, resultando num montante desviado de aproximadamente R$ 7,5 milhões.</span></div>
<span style="font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif;">
</span><br />
<div style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Os presos são:</div>
<div style="text-align: justify;">
Alexandre Luiz Braga Salgado (estagiário, filho de Sandra Regina Cardoso Braga, a chefe da quadrilha);</div>
<div style="text-align: justify;">
Amilton Gomes da Cunha (estagiário);</div>
<div style="text-align: justify;">
Charles Rubim de Souza (funcionário do escritório de advocacia);</div>
<div style="text-align: justify;">
Edilson Fagundes Costa (Guarda Municipal de Mesquita);</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://odia.ig.com.br/portal/rio/dupla-se-entrega-e-presos-na-opera%C3%A7%C3%A3o-que-combate-fraude-do-dpvat-chegam-a-19-1.568799">Jesiel Mendonça Aragão</a> (policial da 59ªDP);</div>
<div style="text-align: justify;">
José Edson Teixeira Alves (policial da 59ª DP);</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.doctoralia.com.br/medico/jose+henrique+dias+da+silva-11957323">José Henrique Dias da Silva</a> (perito legista do IML de Caxias);</div>
<div style="text-align: justify;">
José Nunes da Silva Neto (policial da 59ªDP);</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.guiamais.com.br/local/leandro+rodrigues+mendonca-advogados-rio+de+janeiro-rj-15038786-1">Leandro Rodrigues Mendonça</a> (advogado);</div>
<div style="text-align: justify;">
Marcelo Correia Carneiro (funcionário do escritório de advocacia);</div>
<div style="text-align: justify;">
Marcelo Pinheiro Ramos (funcionário do escritório de advocacia);</div>
<div style="text-align: justify;">
Maria Helena Gomes Dantas (policial da 59ª DP);</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.doctoralia.com.br/medico/paulo+roberto+calzavara+cazarim-10588250">Paulo Roberto Calzavara Cazarin</a> (perito legista lotado no IML de Caxias);</div>
<div style="text-align: justify;">
Roberto Gomes Santana (policial da 59 ªDP);</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://odia.ig.com.br/portal/rio/bando-que-fraudava-dpvat-falsificou-at%C3%A9-assinatura-de-delegado-1.569005">Sandra Regina Cardoso Braga</a> (auxiliar de necropsia e chefe administrativa do IML de Caxias);</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<div style="background-color: white; line-height: 1.2em; list-style: none; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: start;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><a href="http://www.facebook.com/urielnobredasilvafilho.nobre">Uriel Nobre da Silva Filho</a>, policial 110ª DP (Teresópolis)</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 1.2em; list-style: none; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: start;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><a href="http://www.facebook.com/profile.php?id=100002296551599">Everton Rubim Lins</a>, funcionário escritório de advocacia</span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://g1.globo.com/">http://g1.globo.com</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />Markos4http://www.blogger.com/profile/11914575744876636787noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1334136869025008139.post-47483103121092846652013-04-07T05:14:00.002-07:002013-04-07T05:14:59.299-07:00Polícia Federal prende quadrilha de policiais corruptos do Denarc de São Paulo<img align="left" border="1" src="http://www.acomarca.com.br/thumbs.php?w=200&imagem=images/noticias/3754/site%20policia%20federal.jpg" style="background-color: white; font-family: arial, verdana, tahoma; font-size: 13px;" /><b style="background-color: white; font-family: arial, verdana, tahoma;"></b><br />
<div style="text-align: justify;">
<b style="background-color: white; font-family: arial, verdana, tahoma;"><b>MARIA CLARA CUNHA CANTO</b></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, verdana, tahoma;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: arial, verdana, tahoma;"><div style="text-align: justify;">
O mogimiriano Gustavo Gomes Pinto, que exerce a função de investigador de polícia em São Paulo, foi preso em uma operação desencadeada pela Polícia Federal, junto com mais três investigadores, no último dia 20.</div>
</span><span style="background-color: white; font-family: arial, verdana, tahoma;"><div style="text-align: justify;">
O caso foi destaque na edição do Fantástico no último domingo, 24, e do Jornal Hoje, na segunda-feira, quando foi noticiada a investigação sobre uma quadrilha de policiais, em sua maioria do Denarc, que vinham tomando dinheiro e drogas de quadrilhas, principalmente criminosos da Bolívia e Colômbia.</div>
</span><span style="background-color: white; font-family: arial, verdana, tahoma;"><div style="text-align: justify;">
Denominada Dark Side a operação, segundo a reportagem da Rede Globo, desencadeada pela Polícia Federal teve início há mais de seis meses, sendo que as primeiras prisões ocorreram no dia 16 de fevereiro, quando foram detidos os policiais Glauco Fernando Santos Fernandes - da polícia de Sorocaba; e Michael David Ruiz e Alexandre Lajes, do Denarc. Estas prisões ocorreram na Rodovia Castelo Branco no município de Jandira. Na ocasião também foram presos outros dois traficantes, Humberto Otávio Bozzola e Raimundo Nonato Ferreira, que seriam de Sorocaba, nesta ação da PF foram apreendido 133 quilos de cocaína. Ao serem parados por policiais rodoviários, os investigadores teriam dado versões divergentes.</div>
</span><span style="background-color: white; font-family: arial, verdana, tahoma;"><div style="text-align: justify;">
No último dia 20, em uma grande operação para combater o tráfico de drogas, a Polícia Federal de Sorocaba prendeu os outros quatros policiais acusados de estar envolvidos com a quadrilha, entre eles o mogimiriano Gustavo Gomes Pinto, Edson Melin e Mariano Pino e André Souza, que seria o chefe deles.</div>
</span><span style="background-color: white; font-family: arial, verdana, tahoma;"><div style="text-align: justify;">
Segundo as investigações, os policiais se passavam por empresários para negociar drogas com traficantes internacionais. Em um dos casos segundo a Polícia Federal, os policiais negociaram com um Boliviano conhecido como “Senhor das Armas”, tendo este apelido por ser conhecido como o maior fornecedor de armamentos a uma facção criminosa que atua em São Paulo.</div>
</span><span style="background-color: white; font-family: arial, verdana, tahoma;"><div style="text-align: justify;">
O Senhor das Armas, teria ficado hospedado em uma casa no Guarujá, onde teria se comprometido a vender 700 quilos de cocaína para o grupo. Assim que pegaram parte da droga, os policiais corruptos se identificaram.</div>
</span><span style="background-color: white; font-family: arial, verdana, tahoma;"><div style="text-align: justify;">
Na ocasião em vez de prender o boliviano em flagrante, são acusados de pedir propina para deixá-lo sair livre. Segundo uma testemunha, a propina deste acerto teria sido de R$ 2 milhões.</div>
</span><span style="background-color: white; font-family: arial, verdana, tahoma;"><div style="text-align: justify;">
Com escutas telefônicas a PF acompanhou de perto a ação dos policiais. O delegado Roberto Boreli Zuzi, um dos responsáveis pelas investigações, afirmou que os policiais não trabalhavam com coisa pequena. São em média de 200, 300 quilos de cocaína em cada ação destes policiais, as quais teriam ocorrido por diversas vezes.</div>
</span><span style="background-color: white; font-family: arial, verdana, tahoma;"><div style="text-align: justify;">
Entre as provas apreendidas, além da grande quantidade de drogas, dinheiro e dólares, os policiais também encontraram um vídeo, no qual aparece um traficante acorrentado e pedindo dinheiro para ser entregue aos policiais para ser posto em liberdade e também anotações com a divisão que deveria ser feita das drogas entre os policiais.</div>
</span><span style="background-color: white; font-family: arial, verdana, tahoma;"><div style="text-align: justify;">
Nesta operação foram expedidos 19 mandados de prisão, sendo que três pessoas continuam foragidas, entras um empresário de Sorocaba.</div>
</span><span style="background-color: white; font-family: arial, verdana, tahoma;"><div style="text-align: justify;">
O entorpecente adquirido pelos policiais servia como pagamento aos traficantes regionais e para comercialização do produto, abastecendo os locais de tráfico em São Paulo e região. Os policiais envolvidos no esquema estão suspensos e responderão pelos crimes de tráfico, associação ao tráfico, peculato - por ser funcionário público, corrupção, extorsão mediante sequestro e formação de quadrilha. A Polícia Federal estima que durante os últimos seis meses que a quadrilha de policiais agiu teria ficado de posse de cerca três toneladas de cocaína pura.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.acomarca.com.br/">http://www.acomarca.com.br</a> </div>
</span>Markos4http://www.blogger.com/profile/11914575744876636787noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1334136869025008139.post-82855019957612730822013-04-05T11:03:00.000-07:002013-04-05T11:03:00.964-07:00Policiais rodoviários são presos por cobrança de propina em Minas<br />
<div class="news_heading" style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; margin: 0px; outline: none !important; padding: 0px 18px 0px 0px;">
<span class="gallery_desc" style="border: 0px; color: #949494; display: block; margin: 0px; outline: none !important; padding: 0px;">Os agentes trabalhavam nos postos de Caratinga e Realeza, na Zona da Mata de Minas. Além deles, um empresário e um caminhoneiro que pagavam propina aos policiais foram presos</span></div>
<br style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; margin: 0px !important; outline: none !important; padding: 0px;" /><span id="items_noticia" style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; display: inline; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; margin: 0px; outline: none !important; padding: 0px;"><div style="border: 0px; outline: none !important; padding: 2px 4px;">
<a class="yellowlight" href="mailto:luanacruz.mg@diariosassociados.com.br" style="border: 0px; color: #efb31e; margin: 0px; outline: none !important; padding: 0px; text-decoration: none;">Luana Cruz</a> - http://www.em.com.br</div>
<div style="border: 0px; outline: none !important; padding: 2px 4px;">
<br /></div>
</span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif;"></span><div class="news_body" style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; margin: 0px; outline: none !important; padding: 0px 18px 0px 0px;">
<div class="font_change" style="border: 0px; margin: 0px; outline: none !important; padding: 0px;">
<div id="abanoticia" style="border: 0px; margin: 0px; outline: none !important; padding: 0px;">
Foram presos na manhã desta terça-feira quatro policiais rodoviários federais, um empresário e um caminhoneiro envolvidos num esquema de pagamento de propina na Região da Zona da Mata de Minas Gerais. Os policiais recebiam dinheiro para liberar veículos irregulares e deixar de autuar motoristas por crimes de trânsito nos postos de Caratinga e Realeza, localizados na BR-116.<br style="border: 0px; margin: 0px !important; outline: none !important; padding: 0px;" /><br style="border: 0px; margin: 0px !important; outline: none !important; padding: 0px;" />As investigações começaram há um ano e meio, depois de uma denúncia da própria PRF aos agentes da Polícia Federal. As duas corporações trabalharam em conjunto nas apurações, que culminaram com a Operação Cerração montada nesta terça-feira para prender os suspeitos. Todos foram detidos em casa, em cumprimento de mandado de prisão, nas cidades de Caratinga, Manhuaçu, Medina, Santa Bárbara do Leste e Piedade de Caratinga.<br style="border: 0px; margin: 0px !important; outline: none !important; padding: 0px;" /><br style="border: 0px; margin: 0px !important; outline: none !important; padding: 0px;" />De acordo com o delegado Cristiano Jomar Costa Campidelli, os policiais usavam o cargo público para obter vantagens. Eles exigiam dinheiro em troca de liberações para veículos irregulares nos postos, mas a polícia não divulgou os valores recebidos pelos agentes. O empresário preso é dono de uma transportadora e pagava aos policiais para que seus caminhões ficassem sempre impunes. Outro preso é um caminhoneiro que, de acordo com o delegado, era arregimentador de cargas, por isso negociava com os agentes nos postos da rodovia. <br style="border: 0px; margin: 0px !important; outline: none !important; padding: 0px;" /><br style="border: 0px; margin: 0px !important; outline: none !important; padding: 0px;" />Os policiais vão responder por corrução passiva e os outros dois presos por corrupção ativa. Segundo Campidelli, as penas para os crimes variam de 2 a 12 anos de prisão. Os policiais podem perder os cargos públicos em caso de condenação ou por meio de uma processo administrativa que foi aberto na corporação para apurar os crimes. A polícia não divulgou o local onde os presos estão acautelados.</div>
</div>
</div>
Markos4http://www.blogger.com/profile/11914575744876636787noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1334136869025008139.post-41046407703332889352013-03-31T11:02:00.000-07:002013-03-31T11:02:37.755-07:00Policiais de SP são acusados de tomar dinheiro e drogas de quadrilhas<br />
<div style="background-color: white; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
</div>
<h2 style="margin: 0px; outline: 0px; padding: 0.3em 0px 0px;">
<div class="materia-cabecalho" style="color: #929292; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 0.9em; font-weight: normal; line-height: 1.2em; margin: 0px 0px 1em; outline: 0px; overflow: hidden; padding: 0px; width: 620px;">
<div class="data-da-edicao" style="background-color: transparent; color: #555555; float: none; font-family: inherit; font-size: 11px; font-weight: bold; outline: 0px; padding: 0px 0px 3px;">
<br /><object data="http://s.videos.globo.com/p2/player.swf" height="100%" id="wmPlayer-0" name="wmPlayer-0" style="background-color: transparent; color: black; font-family: inherit; font-size: 12px; font-weight: normal; line-height: 12px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" type="application/x-shockwave-flash" width="100%"></object></div>
</div>
<div class="materia-conteudo entry-content" id="materia-letra" style="clear: both; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">
<div style="background-color: transparent; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">
<div style="background-color: transparent; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">
<div style="background-color: transparent; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
<span style="color: #929292; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: small;"><span style="font-weight: normal; line-height: 19.1875px;"><a href="http://g1.globo.com/">http://g1.globo.com</a></span></span></div>
<div style="background-color: transparent; font-weight: normal; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
<span style="line-height: 1.2em;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">Segundo investigações, acusado de ser um dos principais fornecedores de drogas e armamento para facção criminosa que age em São Paulo poderia estar na cadeia, mas policiais civis exigiram propina para não prendê-lo.</span></span></div>
</div>
</div>
</div>
</h2>
<br />
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
Em <a class="premium-tip" href="http://g1.globo.com/topico/sao-paulo.html" style="background-color: transparent; color: #3a417e; font-family: inherit; font-weight: bold; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">São Paulo</a>, investigadores que deveriam reprimir o tráfico são acusados de atuar como bandidos e tomar dinheiro das quadrilhas.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
O homem acorrentado que aparece no vídeo faz um apelo em espanhol. Diz que os sequestradores exigem cerca de R$ 600 mil para libertá-lo e que os parentes estão desesperados: “Minha família chora muito”.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
A polícia encontrou o vídeo no celular do boliviano Heber Escalante, preso 20 dias atrás em Cáceres, Mato Grosso, quando tentava entrar no Brasil pela Bolívia.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
O telefone também armazenava fotos, que mostram muita droga e armas potentes.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
Acusado de ser um dos principais fornecedores de drogas e armamento para uma facção criminosa que age em São Paulo, o boliviano Escalante tem um apelido no mundo do crime: Senhor das Armas.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
Segundo as investigações, ele poderia estar na cadeia desde outubro de 2012. Mas policiais civis de São Paulo exigiram propina para não prendê-lo.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
‘Foi um golpe’, diz a Polícia Federal. E o esquema dos policiais bandidos, segundo a PF, funcionava assim: Alexandre Lages é investigador do Denarc, o Departamento de Combate ao Narcotráfico, em São Paulo. Ele é acusado de fazer parte de uma quadrilha formada por policiais unidos a traficantes. As investigações mostram que Alexandre se passava por empresário interessado em comprar drogas. E que criminosos, geralmente da Bolívia ou Colômbia, vinham ao Brasil fechar o negócio.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
Heber Escalante, o Senhor das Armas, ficou hospedado em uma casa no Guarujá, litoral de São Paulo, onde teria se comprometido a vender 700 quilos de cocaína para o grupo.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
Segundo a Polícia Federal, assim que pegaram parte da droga, os policiais corruptos se identificaram. E, em vez de prender o boliviano em flagrante, pediram propina para deixá-lo sair livre. Por telefone, uma mulher que diz ser testemunha do achaque conta o valor do acerto: “Eles fizeram acerto, de R$ 2 milhões. Ele não é empresário. É a Denarc”, diz.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
Em fevereiro, a Polícia Federal acompanhou de perto outro golpe. Segundo as investigações, Alexandre Lages fingiu, de novo, ser comprador de cocaína. A entrega seria no estacionamento de um shopping, na capital paulista.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
Imagens mostram quando policiais abordam os ocupantes de um carro. Em seguida, todos vão embora.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
Um dos policiais é Glauco Fernandes, que trabalhava na delegacia de investigação sobre entorpecentes de Sorocaba, interior paulista. O outro se chama Gustavo Gomes, do Denarc de São Paulo.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
Segundo as investigações, havia 50 quilos de cocaína em um carro e 218 quilos em mais dois veículos: 83 em um e 135 em outro.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
Por telefone, Gustavo e Alexandre mencionam esses números.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
Alexandre: O carro está com 1-3-5.<br style="background-color: transparent; font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Gustavo: Eu sei. Tem esses 8-3 mais os 50 que já estão aí.<br style="background-color: transparent; font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Alexandre: Certo.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
Mas no boletim de ocorrência consta que foram apreendidos apenas 30 tijolos de cocaína, cerca de 38 quilos. O resto, diz a Polícia Federal, foi dividido entre policiais e traficantes da quadrilha.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
Três pessoas que foram contratadas para guardar e levar a droga até eles acabaram presas. Mas, segundo a Polícia Federal, o mesmo não aconteceu com os donos da cocaína.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
As investigações mostram que a droga pertencia a dois traficantes brasileiros, que caíram no golpe dos policiais. Os dois criminosos, diz a Polícia Federal, não foram presos porque também pagaram propina. O valor: R$ 500 mil. Eles ainda estão foragidos.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
De acordo com as investigações, parte da droga negociada com esses dois traficantes e que não foi apresentada na delegacia foi localizada dois dias depois.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
Eram 133 quilos, que estavam a caminho de Sorocaba. Na época da apreensão, em fevereiro, foram presos em flagrante os policiais Alexandre Lages, Glauco Fernandes e Michael Ruiz, também do Denarc.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
Na tentativa de esconder outras provas do crime, Alexandre ligou para a mulher: “Abre meu cofre. Tira tudo que tem dentro, bota em uma sacola. Não queria saber o que tem porque isso não te interessa”, avisou.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
A mulher do investigador obedeceu. Mas no mesmo dia, a Polícia Federal fez buscas e encontrou dólares e 175 quilos de cocaína dentro de sacolas que estavam no carro do casal e em um depósito do apartamento deles.<br style="background-color: transparent; font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" /> <br style="background-color: transparent; font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />“Eles não trabalhavam com coisa pequena. Média de 200, 300 quilos de cocaína em cada situação dessa. Não foram uma ou duas não, foram várias”, declara Roberto Boreli Zuzi, delegado-chefe da Polícia Federal - Sorocaba.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
Quarta passada (20), mais quatro policiais do Denarc foram presos, acusados de participar do golpe: Gustavo Gomes, Edson Melin e Mariano Pino são investigadores. André Souza é o chefe deles. Os quatro alegam inocência.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
O advogado destes quatro policiais contesta as escutas telefônicas feitas pela Polícia Federal: “É fácil a gente falar se você pegar a parte editada da coisa. O Alexandre era um dos investigadores que trabalhava na delegacia. Qual o vínculo dele com os outros quatro? Eu não vejo. São coisas distintas”, diz Gilberto Vieira, advogado dos quatro policiais.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
O Fantástico também procurou a defesa dos três policiais presos em fevereiro. Por telefone, o advogado de Alexandre Lages diz que o inquérito não foi concluído, que desconhece o teor completo da investigação e que, por isso, não vai se manifestar.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
Já o de Glauco Fernandes afirmou que o policial é inocente e estava no exercício de suas funções, que é prender traficantes e apreender drogas.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
O defensor de Michael Ruiz não foi localizado.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
O advogado de Heber Escalante, o Senhor das Armas, disse que ele nega ser traficante e ter pago propina aos policiais. Alega ainda que o celular, com as fotos e o vídeo de um seqüestro, foi comprado de uma outra pessoa: “Existe uma espécie de mercado das pulgas, de compra e venda de usados. E ele não se deu conta que aquilo já existia no celular”, declara Hilton Tozetto.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
“Ele realmente é um traficante, um vendedor de armas e aí é um outro ponto da investigação que vai ser levantado de agora em diante”, diz Roberto Boreli Zuzi, delegado-dhefe da Polícia Federal.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
O vídeo já foi encaminhado à Interpol, a Organização Internacional de Polícia Criminal. E quanto aos sete policiais acusados de corrupção: “Esse grupo, realmente, está fora do mercado”, garante Roberto Boreli Zuzi, delegado-chefe da Polícia Federal.</div>
Markos4http://www.blogger.com/profile/11914575744876636787noreply@blogger.com0